É um ensaio escrito pelo cronista Vasco Pulido Valente.
Acima de tudo conheço o Vasco Pulido Valente pelas suas crónicas num conhecido jornal português e é essa faceta de analista acutilante do quotidiano de que gosto. Daí é só um passo até este pequeno livro, um ensaio sobre a revolta dos portugueses durante as invasões francesas e quem lê fica com a ideia de que o povo é quem mais ordena e não era nada dado aos tais brandos costumes de que tanto se fala. É curioso, numa altura em que o nosso país se debate com enormes transformações económicas e socias não deixo de perguntar-me por onde andam esses revoltosos que não deixam o seu crédito em mãos alheias? "Ir pró maneta" descreve esse período conturbado da história nacional, de um país abandonado pelos seus governantes e que teve de ser salvo pelo povo e por estrangeiros. Faz lembrar qualquer coisa não é? Boa leitura