Em 2018, a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo proporcionou através do seu projeto "CAMINHOS Programação Cultural em Rede" apresentou 20 dias de programação cultural gratuita a cerca de 18.000 espectadores, apresentando 164 atuações de 57 artistas e projetos culturais contemporâneos de reconhecida qualidade, na região do Médio Tejo.
Para a CIM Médio Tejo, “foi um ano bastante positivo com a consolidação do projeto na região, tanto junto dos agentes culturais locais, como junto do público que reconhece a qualidade da programação, aderindo cada vez mais às propostas apresentadas”.
Relativamente ao ano passado, o CAMINHOS registou um aumento de quase 20% de adesão e tudo indica que atendência de crescimento se mantenha, uma vez que a notoriedade do projeto é cada vez maior.
A entidade promotora do projeto destaca ainda a importância da programação contemporânea para a criação e formação de novos públicos e atração de visitantes, da dinamização cultural criada no território para a valorização dos bens patrimoniais e da experiência de quem visita e da geração de dinâmicas criativas de encontro entre artistas, comunidade e público, com o notório sucesso dos projetos desenvolvidos para e com o território, como é o caso dos percursos artísticos e os projetos de comunidade desenvolvidos em 2018.
Concluídos os três ciclos de programação anuais, "CAMINHOS DO FERRO, em abril, " CAMINHOS DA ÁGUA" em julho e "CAMINHOS DA PEDRA" em outubro, esta comunidade intermunicipal promete continuar a apostar na dinamização cultural da região e regressar em 2019 com mais três ciclos de CAMINHOS no Médio Tejo.
Conforme refere Miguel Pombeiro, o secretário executivo da comunidade intermunicipal do médio Tejo, “o CAMINHOS surge num contexto de vontade e coesão interna, estabelecida entre os 13 municípios que compõem a CIMT, no sentido de reforçar a intervenção no domínio da cultura de um modo mais equilibrado e transversal, tirando partido dos recursos territoriais patrimoniais e naturais e da acessibilidade da região.
Importa, por isso, continuar a apostar na qualificação do tecido cultural existente e numa estratégia de cooperação, com vista à valorização partilhada de recursos, potencialidades e conhecimento que permitam melhorar a oferta cultural da região, formar públicos, consolidar a massa crítica e criativa e promover o Médio Tejo como destino de excelência para o turismo cultural.
O CAMINHOS assenta na ideia de um percurso para um destino (mais direcionado a quem visita) mas também na ideia de um processo de crescimento e aprendizagem (aqui mais direcionado à região e aos seus agentes). Com o objetivo de reforçar a singularidade deste território e permitir uma descentralização da oferta cultural entre os destinos mais óbvios e os que estão menos explorados, pretende projetar o património numa abordagem contemporânea e de modernidade, ultrapassando propostas centradas unicamente nos valores da história e do passado e reduzindo também assimetrias regionais. O desenvolvimento de um projeto intermunicipal de programação cultural em rede, tirando partido destes valores constitui uma oportunidade para o Médio Tejo se afirmar como um território atrativo para o turismo cultural, valorizando os equipamentos associados ao património e dinamizando os espaços culturais existentes, através de uma programação em rede, atual e de elevada qualidade, e caminhando no sentido de posicionar o Médio Tejo como uma região que valori