Una Mirada al Mundo Portugués

 

                                                                           

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La brisa caliente de santiago

Escrito por 

Tcheka de su nombre Manuel Lopes Andrade es un compositor que trajo nuevos ritmos de la música de Cabo Verde. Sus canciones nos remiten a sus orígenes, que reinterpreta los ritmos tradicionales de la isla de Santiago.

Empiezas a tocar muy joven, lo que atrajo a la música?
Tcheka: Mi padre era violinista y necesitaba de músicos para acompañarlo en los conciertos, a continuación, me vi obligado a aprender a tocar con mi hermano. A partir de los 14 años comencé a crear mi propia música, y yo estoy aquí.

Pero, como surge la oportunidad del primer CD?
T: He trabajado en televisión y en los fines de semana, cuando la salida después de los informes tocaba en un bar, uno de los periodistas conocía un productor que me fue a ver, le gustó y entonces empecé a trabajar.

Este fue el primer trabajo que deseabas? Pones mucho de ti en este disco?
T: Sabes, cuando uno no tiene experiencia será algo que viene. Es como tener dos hijos uno muy diferente del otro, el primero es más honesto. Pero todo es parte de mi carrera, mi primer disco fue muy importante para mí porque es el primer sueño, una nueva experiencia en la que traté de hacer algo diferente.

"Nu Monda" te trajo el reconocimiento internacional. Ganas un premio, a partir de ese momento tu carrera dio un salto, o ya te habías dado cuenta de que había un apetito por la música de Cabo Verde?
T: "Nu monda" me dio un reconocimiento por esa razón es que estoy aquí. Haber ganado este premio de radio para los músicos en el mundo ha abierto muchas puertas para mí, aunque la música de Cabo Verde tiene una puerta abierta gracias a Cesaria. Por lo tanto, este premio ha hecho mi carrera más notable, más reconocido internacionalmente.

O facto de ter sido um prémio francês e não de língua portuguesa desiludiu-te ou não?
T: Desiludiu.


Esperavas o reconhecimento em Portugal?
T: Sim, porque é mais perto, é mais vizinho. Eu faço muitos concertos pelo mundo, mas faço poucos em países que falam português e isso deixa-me triste, porque é um país mais próximo de casa, temos mais ligação. Gostaria que houvesse uma maior projecção da música africana, há muita coisa bonita e interessante. Mesmo a música portuguesa necessita de mais oportunidades para aparecer.


Falando das tuas músicas, tu compões e escreves as letras, mas para as tuas canções decidiste trazer um instrumento tipicamente feminino, o batuque , porquê?
T: Esse ritmo vem do tempo dos escravos. Antigamente só as mulheres usavam o batuque, só elas o tocavam. Mas foi proibido pelas esposas dos dirigentes, dos chefes antigos que achavam que era uma espécie de traição sexual, as mulheres seduziam com o corpo através da dança, elas dançavam com as ancas e o rabo e então foi proibido. Agora, esta na fase que se esta perdendo, por isso achei interessante e decidi meter nas minhas composições com vários tipos de influências, em particular da ilha de Santiago, acho que é bom levar á frente a nossa identidade.


Fizeste uma recolha desses sons junto dessas mulheres?
T: Independentemente da ilha também fiz uma recolha para poder manter a originalidade e a identidade.


O que te inspira para compor?
T: Pessoas, o mar , a vida, o ambiente, tudo o que me faz sentir bem.


Tens algum projecto para um novo trabalho?
T: Estou a trabalhar para o quinto disco, esta numa fase final no estúdio.


Tens um título para este novo disco?
T: Tenho, mas prefiro que seja surpresa, tem mais piada.


Se pudesses definir o ambiente que criaste deste novo CD como seria?
T: Tem sempre uma característica de Tcheka com uma roupagem diferente, com originalidade.

https://myspace.com/tchekacaboverde

 

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