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Galeria

Escrito por  Helena Marteleira fts Yoga Barbosa

Bestiário estreia visita performativa, de 30 de novembro a 10 de dezembro, na Culturgest, em Lisboa.

Galeria de Bestiário, incita o público do 2.º ciclo de ensino ao secundário a descobrir formas de explorar e intervir num espaço museológico, jogando com regras, expectativas e transgressões. Interroga o porquê dos protocolos de comportamento que existem nos espaços museológicos e qual o seu impacto na relação que cada um de nós cria com os objetos artísticos que vê.

sinopse
Entro na Galeria, vejo uma maçã vermelha no chão. Lembro-me do John Lennon a trincar uma igual, que era objeto artístico na exposição da sua futura mulher, Yoko Ono. Ao relembrar esta história rocambolesca penso que a maçã no chão só pode ser uma obra de arte e não me atrevo a questionar nem, muito menos, a mudá-la de sítio.

Uma rapariga amontoa maçãs vermelhas, iguais às que eu encontrei, e cria uma montanha com elas. Será ela a artista ou a curadora? Nem uma, nem outra, porque a mediadora, que conduz a visita, não lhe presta atenção. Mas o que estará a rapariga a fazer afinal?

Um rapaz tem uma régua e mede a distância entre ele e as obras de arte. Será ele o artista ou o curador? A mediadora, que continua a conduzir a visita, não lhe dá importância. Será que eu estava errada e ele é apenas um transeunte?

Ouço um som ténue. Recorda-me música de elevador.

O segurança aproxima-se da mediadora. "Nesta exposição, pela especificidade das obras, não é adequada a presença de crianças", diz.

Saímos dali apressadamente

M/6
90min

Para esta visita performática as escolas podem fazer marcação prévia para a data desejada pelo número (+ 351) 217 619 078 ou pelo mail culturgest.participar@cgd.pt

Trata-se de um projeto multidisciplinar que engloba a visita performática, um podcast (disponível no Spotify, Apple Music e SoundCloud de Bestiário a partir de 30 de novembro), e um booklet.

SOBRE

Bestiário nasce de fragmentos, por isso tem nome de coleção. Cada fragmento tem uma história, e é na justaposição das várias narrativas que criamos uma identidade. Procuramos investigar a nossa herança cultural reavivando os contos biográficos e populares. Posicionamo-nos no presente, escolhendo ora vivê-lo, ora analisá-lo. Queremos fomentar a criação de autor, deixando-nos inspirar pelas ciências naturais e sociais. Acreditamos em obras de arte que contaminem.

Desde 2019 que trabalha com público infantojuvenil, encenando dispositivos que propiciam a participação e literacia políticas do espectador

Bestiário nasceu em 2018 pelas mãos de Afonso Viriato, Helena Caldeira, Miguel Ponte e Teresa Vaz.

www.aobestiario.pt

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