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Festival Liv(r)e

Escrito por  Helena César fts Victor Hugo Pontes, Manuel Teles, Rafael Farias, Eduardo Gonçalves e José Caldeira

  

O Festival Liv(r)e realiza-se, em live streaming, nos dias 24, 25 e 26 de abril, às 21:30, havendo ainda uma emissão especial no dia 25, às 17:30. Doze artistas, em quatro sessões de três concertos de 30 minutos cada, para assistir em direto na página de Facebook d'A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria,(MPAGDP) sob o comando técnico da Rádio 23 Milhas.

Clã, Galandum Galundaina, João Berhan, Adélia, João Francisco, Pedro Mestre, Mariana Root, Edgar Valente, Quiné Teles, Tiago Sami Pereira, Tiago Jesus e Vasco Ribeiro são os artistas que fazem parte do programa. Oriundos de diversas zonas do país, estão ligados por uma visão comum da música e do seu papel interventivo, construtivo e redentor. Pela palavra, pela composição ou pelo propósito das suas canções, foram selecionados pelos três organizadores para cantarem a liberdade. Entre cada concerto, realiza-se também uma entrevista, com base em algumas das questões colocadas pelo público durante os concertos.

  

A MPAGDP mantém o seu inquestionável papel de dar o justo relevo aos artistas que persistem no interior do país afastados das grandes cidades, cultivando os locais onde a arte e a cultura resistem com esforços acrescidos. O Camaleão contribuiu com os novos artistas emergentes que surgem entre o campo e a cidade e que integram o lançamento do catálogo MPP (música popular portuguesa) da editora, e o 23 Milhas, um projeto cultural do município de Ílhavo, convocou artistas com carreiras estabelecidas, que fazem da palavra o seu bastão revolucionário. E é de revolução, também cultural, que se pretende tratar.

A emissão, sob o comando técnico da Rádio 23 Milhas, realiza-se no Facebook da MPADGP e é difundida nas páginas de todos os parceiros. No apoio à divulgação, estão o Bons Sons e a Associação José Afonso.

  

No Liv(r)e, estão assegurados pagamentos aos artistas. E graças às várias equipas que têm feito trabalho voluntário, é possível realizar este evento de acesso liv(r)e. Desta forma, o público é também liv(r)e de contribuir com donativos para um reforço aos artistas e à organização do festival.

Os horários dos concertos serão divulgados ao longo desta semana.

Porque surge o Liv(r)e?

Para garantir que a Liberdade também canta em águas paradas. Que a música popular portuguesa (MPP) irá continuar a sair à rua em abril e a lembrar-se dos vários pontos que a une e que constituem a sua força: a liberdade das canções, das pessoas, das trocas, dos encontros.

A cultura que vive do ajuntamento, da labuta, do amor, precisa de se juntar. Precisa de falar, de cantar e fazer pela revolução cultural dos sítios e dos territórios que urgem ser cuidados, revisitados, reinventados.

  

Afirmava Zeca Afonso que “a revolução cultural não é eu poder ir tocar a todos os sítios, é ir aos sítios e ouvir a música que é feita lá”.

Em tempos de recolhimento obrigatório, em que as liberdades, os riscos e as proteções de cada um se afetam, se tocam e se contagiam pelo coletivo, chega-se aos outros através de novas formas.

 

ARTISTAS

Clã (Vila do Conde)
Galandum Galundaina (Miranda do Douro)
João Behran (Lisboa)
Quiné Teles (Ílhavo)
João Francisco (Lousã)
Pedro Mestre (Castro Verde)
Adélia (Vimioso)
Mariana Root (Aljezur)
Tiago Sami Pereira (Guarda)
Tiago Jesus (Loures)
Edgar Valente (Covilhã)
Vasco Ribeiro (Loures)

ORGANIZAÇÃO

Camaleão
O Camaleão é um coletivo que trabalha a educação, criação e promoção de arte e cultura, de forma integrada, acessível e adaptável. Trabalhando como estúdio de música, organizadora de eventos, editora, criadora de conteúdos, entre outros, e inserindo-se no coração da nova onda cultural com vista a contribuir para o seu proliferamento. O Festival Liv(r)e surge também para celebrar o primeiro aniversário do Camaleão, assinalando o lançamento da editora com o catálogo da MPP. Nas semanas que se seguem, o Camaleão continuará com um evento online chamado "Chama no Sofá" com programação que celebrará outras categorias da editora que passam pela MPB (Música Popular Brasileira), a música electrónica ou as novas propostas do jazz nacional.
http://camaleao.eu

PARCEIROS

MPAGDP - A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria 


A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria apresenta-se como um possível modelo social, baseado na escuta e na partilha, acreditando que a memória coletiva pode ter um grande papel na coesão social. Grava manifestações musicais, rituais, práticas, paisagens sonoras e histórias de vida, sempre na primeira pessoa, por todo o país. Difunde-se na RTP Memória, Antena 1, Antena 2, Jornal Contacto e nas redes sociais. Organiza piqueniques, musicais, quase congressos e outros eventos e tem um palco no festival BONS SONS. Tem a sua sede em Serpins, Lousã e tentáculos pelo país todo, com um centro interpretativo em Beja e mais dois a surgirem, em Palmela e Miranda do Douro.
http://amusicaportuguesaagostardelapropria.org


23 Milhas é o projeto cultural do Município de Ílhavo. Além de uma vasta programação em diversas áreas artísticas, promove a criação artística, a formação e o pensamento crítico, procurando cultivar a relação entre artistas e espectadores, bem como ativar território e comunidade. A sua atividade acontece em quatro espaços: Casa da Cultura, Fábrica das Ideias, Cais Criativo e Laboratório das Artes.

https://www.23milhas.pt

APOIOS À DIVULGAÇÃO

Associação José Afonso

A Associação José Afonso (AJA) é uma associação cívico-cultural, não confessional, criada em 18 de Novembro de 1987, com a finalidade de honrar o legado de José Afonso enquanto artista e cidadão empenhado na causa da Liberdade e da Solidariedade. Tanto nas suas canções como na ação concreta, Zeca Afonso deu voz à luta dos mais desfavorecidos e às aspirações de libertação dos povos oprimidos. Como ser humano atento, livre e de um profundo humanismo, Zeca sempre pautou a sua conduta pelos valores da fraternidade e abertura de espírito.
www.aja.pt

 

Bons Sons

O BONS SONS é o festival de música portuguesa que decorre em agosto, na aldeia de Cem Soldos, Tomar. Organizado pela associação cultural local SCOCS, pretende ser uma plataforma de divulgação de música portuguesa, onde o público descobre projetos emergentes e reencontra músicos consagrados. A aldeia é fechada e o seu perímetro delimita o recinto que acolhe vários palcos, integrados nas ruas, praças, largos, igreja e outros espaços, promovendo uma relação de proximidade com o público e envolvendo a população na realização do festival. São os habitantes que acolhem e servem os visitantes, numa partilha especial entre quem recebe e quem visita.
www.bonssons.pt

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