Um olhar sobre o mundo Português

 

                                                                           

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Yvette Vieira

Yvette Vieira

terça, 01 janeiro 2013 15:52

Biosfera

É um magazine ambiental emitido pela RTP 2

É o único programa na televisão pública que aborda temáticas ambientalistas. É um magazine que apresenta diversas rubricas interessantes com reportagens abrangentes sobre a biodiversidade que existe no nosso país e no mundo. Gosto do programa porque procura abordar diversos pontos de vista sobre a marca dos seres humanos no meio ambiente. Tem também uma componente educativa, porque foca muita da sua atenção no trabalho desenvolvido em prol do ambiente nas escolas, nas instituições ambientalistas e nas autarquias. É de louvar ver em televisão o bom trabalho desenvolvido por pessoas anónimas que tem uma pegada activa em prol do seu planeta, são pequenos passos numa longa estrada pela nossa qualidade de vida. No entanto, biosfera também alerta para os maus exemplos que advém da incúria das pessoas e má gestão ambiental de algumas instituições públicas. Por este motivo seja bioactivo e ajude o seu mundo.

terça, 01 janeiro 2013 15:51

Os homens da luta

A verdadeira história deste duo fraternal na SIC radical.

Ao princípio os homens da luta se bem se recordam faziam apenas pequenas incursões, ou melhor, faziam-se de convidados, nas inaugurações oficiais e outros eventos de índole partidária que terminavam com a sua expulsão pelas forças policiais. Chegou ao ponto de serem alvo da atenção da comunicação social da concorrência no telejornal nacional, o que mostrou um pouco de amadorismo, quando ainda eram muito pouco conhecidos do público em geral. Aos poucos os irmãos Falâncio e Jel foram-se transformando num fenómeno de popularidade, que cresceu graças a algumas das “façanhas” a que se propunham nas campanhas políticas, nas arruadas com frases de intervenção que eram devidamente acompanhadas pela guitarra e tambores e as vestimentas que nos remetem aos anos 70, a revolução de Abril. O seu pico de popularidade atingiu o zénite recentemente ao vencerem contra todas as expectativas o 47 º festival da canção de 2011. Um percurso que só foi possível ao espaço que a SIC radical cedeu a este tipo de humor que nem sempre reúne os consensos. Mas, como a tradição ainda é o que era, os homens da luta mais do que nunca são a voz divertida e bem-disposta de combate em diversas partes do país, são quase uma presença obrigatória para motivar as hostes, porque se algo que é consensual nos portugueses, é a sua vontade de rir. Por esse motivo, os humoristas tem sempre lugar cativo nas audiências televisivas. E a luta camaradas, continua…

terça, 01 janeiro 2013 15:51

Caminhos

Faz parte da programação da RTP 2 ao domingo. É um espaço informativo para as várias comunidades religiosas presentes no nosso país.

Já referi por diversas vezes que a o canal 2 incorpora o que deve ser o serviço público. Diversificado em termos de temas e direccionado para os vários tipos de público que não se revêem na restante programação. Caminhos, é um desses exemplos, é um espaço que permite dar mais visibilidade as actividades das diversas religiões representadas em Portugal. É um programa que cria pontes de tolerância, porque abrange uma audiência que não se resume aos fiéis de cada uma dessas igrejas, inclui todos aqueles que por curiosidade ou não, pretendem saber mais sobre outras comunidades e ficar a conhecer os seus valores morais, éticos e religiosos. É o meu caso. É um projecto televisivo que apela ao respeito e mostra a diversidade cultural dos estrangeiros residentes no nosso país e também de portugueses anónimos que encontraram conforto e respostas nessas religiões. É uma vertente programática diferente, mas que a meu ver merece esse espaço. Portugal não é apenas uma nação de católicos. Daí que caminhos, é isso mesmo, um percurso na direcção certa, pelo respeito e tolerância pela diversidade religiosa.

http://www.rtp.pt/programas-rtp/index.php?p_id=1248&e_id=&c_id=8&dif=tv

terça, 01 janeiro 2013 15:50

Águas vivas

É uma abordagem as actividades ligadas ao mar e aos aventureiros que dela fazem parte.

É um programa que se divide em duas partes, a primeira aborda o mar na perspectiva científica, em colaboração com o biólogo José Nuno Pereira. No episódio 2, por exemplo, podemos observar os fundos marinhos, através de um sistema de vídeo inovador, desenvolvido pelo centro do instituto do mar na universidade dos Açores, no âmbito do projecto condor. Uma câmara de fundo, que pode atingir os 250 metros de profundidade e que permite una nova abordagem ao estudo de inúmeros peixes no seu meio natural. A segunda parte de águas vivas, pretende dar uma maior visibilidade as actividades náuticas que ocorrem nas várias ilhas. Um das rubricas é o ecoturismo radical. No episódio 3, a proposta que tem para oferecer é nadar com os tubarões, com as raias ou outros seres marinhos que abundam nestas águas atlânticas. Com apresentação de Joana Rosa, o que pretendo salientar deste programa é o seu rigor jornalístico e científico, que inclui, uma forte componente lúdica, vital para a promoção dos Açores como destino turístico. As imagens são de grande beleza e no todo é um produto televisivo que se insere em pleno na qualificação de serviço público de grande calibre. O único que lamento e que nunca me farto de referir, é que não seja transmitido nos canais públicos nacionais. Os portugueses merecem um programa assim, mas para aqueles que como eu não tem acesso a RTP Açores, no final deste texto deixo uma hiperligação que permite visualizar alguns dos episódios mais interessantes de águas vivas. Parabéns à produção regional açoriana!

http://ww1.rtp.pt/acores/?article=20428&visual=22&tm=28

terça, 01 janeiro 2013 15:49

Naruto

É uma mangá emitida pela SIC radical. É uma das séries de culto desta televisão privada.

Existe uma longa tradição do desenho animado japonês no nosso país. Relembro com grande saudade, o Conan, o rapaz do futuro, que eu e o meu irmão víamos com grande devoção. Era uma hora sagrada. Não podíamos ser perturbados nos momentos que seguíamos a saga daquele rapaz muito especial que nós fazia rir e chorar até as lágrimas. Outro registo completamente diferente e que também foi alvo de culto, no meu período estudantil, foi o Dragonball Z. chegava ao ponto do bar estar a rebentar pelas costuras, durante a tarde, porque era período do dia com menos aulas e todos podíamos assisti-lo em conjunto silenciosamente. Ninguém proferia uma palavra que fosse, para espanto dos funcionários que não entendiam o fenómeno de popularidade. O facto é que as mangás animé estão povoadas de personagens míticos, com super-poderes ou não e de ninjas e samurais. Alias, estas personagens desde sempre fascinam as camadas mais jovens, com as suas espadas, os seus códigos de honra e os seus golpes quase invisíveis, que são sempre em câmara lenta. Do melhor. Ultimamente, verifico que existe uma outra série de culto. Naruto, criado por Misashi Kishimoto. E também ele não foge a regra. Um ninja à procura de reconhecimento, que para tal tem de participar em diversas lutas. De excelência, isto sem falar dos diálogos muitos deles tão ridículos que nos fazem apreciar ainda mais este tipo de programas. É verdade. Até as roupas destes heróis animados são do mais futurista. Por isso, não perca o próximo episódio de Naruto, porque nós também não!

terça, 01 janeiro 2013 15:48

A noite do óscar

É mais um exemplo de irreverência ou não na televisão público, na RTP 2.

É um programa com um cenário virtual, conduzido pelo Óscar que é também um entrevistador virtual, confuso? Passo a explicar, trata-se de um talk-show animado, com convidados de carne e osso. É uma espécie de desenho animado com entrevistados reais, portugueses de várias áreas que são questionados pelo Óscar de uma forma descontraída e com um sentido de humor acutilante. A voz por detrás do boneco é do comediante Pedro Fernandes que imprime uma dinâmica imparável ao programa, aliás é o único que no fundo parece divertir-se, porque se nota em alguns convidados um certo pouco á vontade. Não sei se resulta como formato televisivo. É uma espécie de paródia ao 5 para meia-noite, é isso ou não? Onde se encaixa este tipo de programa? É para um público adulto é certo, mas quem? Na minha opinião é mais uma experiência televisiva que merecia uma melhor reflexão.

http://www.rtp.pt/programas-rtp/index.php?p_id=27671&e_id=12&c_id=8&dif=tv&hora=20:27&dia=17-09-2011

terça, 01 janeiro 2013 15:47

Mudar de vida

É a excelência da informação pública apresentado pela jornalista Rosário Salgueiro.

Mudar de vida é um novo tipo de reportagem, pelo menos em televisão, já que é muito usual na imprensa escrita. A jornalista Rosário Salgueiro convive e partilha durante semanas as realidades de vários profissionais. A abordagem é original, no sentido em que abrange uma temática, por exemplo, as crianças institucionalizadas. Quem são estes profissionais que as acompanham? Como vivem? O que pensam? A jornalista acompanha o quotidiano destas pessoas, veste a pele deles por uns dias, como se fosse uma mais ao serviço, uma vivência que acaba por mostrar o outro lado do espelho. O lado de lá. A rotina das técnicas, das auxiliares e dos voluntários. Ganhámos uma nova visão do mundo e ao mesmo tempo percebemo-nos das pequenas conquistas, das falhas, das alegrias e das tristezas, de quem tenta dar o seu melhor todos os dias. As reportagens não se limita a debitar estatísticas e números, mostram a face mais humana das instituições. Na minha opinião é um dos melhores programas de informação da actualidade. Para que tenham uma noção do que estou a falar, deixo a hiperligação em anexo.

http://www.rtp.pt/programas-rtp/index.php?p_id=28064&e_id=3&c_id=1&dif=tv

terça, 01 janeiro 2013 15:46

Altapressão

É um desafio televisivo alternativo que mostra desportos radicais nas ilhas dos Açores.

É um programa de televisão que percorre locais magníficos nas várias ilhas para a prática de diversos desportos radicais. A ideia não é inovadora, é uma série interessante pela abordagem da paisagem idílica e sinuosa de diversas localidades açorianas ideais para a canoagem, escalada, canyoning, rappel e btt, só para nomear alguns. É um programa despretensioso que, funciona muito bem no seu conjunto e que promove a imagem do arquipélago, como local ideal para umas férias mais activas. Tem belíssimos planos das provas e das paisagens circundantes. A ideia de colocar a câmara filmar junto do selim, embora não seja nova, confere a ideia de radicalidade. Fazer btt nas encostas do vulcão dos Capelinhos deve ser uma experiencia única, ter uma rampa natural com aquela dimensão à nossa frente, deve ser sem margem para dúvida, o máximo. Pergunto-me como seria descer a encosta de cinza vulcânica com uma snowboard? Da autoria de Alexandre Jesus e Bruno Correia, nada mais posso acrescentar, a não ser que o apresentador de serviço, não diga o texto como se estivesse a esmorecer, é um programa de desportos radicais. Injecte-se um pouco mais de energia ao rapaz!

http://www.acorestube.com/video/245/BTT-A%C3%A7ores-Alta-Press%C3%A3o-RTP

terça, 01 janeiro 2013 15:45

Atlântida

É um programa quinzenal alternado com a RTP Açores.

Com a morte anunciada da emissão regional da RTP Madeira, para uma meras quatro horas, espero que a direcção decida cortar com este programa de vez. Ao longo dos anos temos assistido ao mesmo conteúdo intitulado com todos sinónimos possíveis e imagináveis de oceano. As rubricas também nunca variaram ao longo do percurso televisivo doloroso deste programa. Entendo que os emigrantes são o público-alvo preferencial destes formatos, mas quantas vezes são suficientes para dar um basta nas repetidas vezes sem conta em que são explicadas as tradições madeirenses? É necessário estar sempre a veicular essa imagem? Constantemente? Embora, defenda uma televisão pública, porque simplesmente não há espaço para mais um canal privado, parece-me lamentável reduzir a programação regional a umas meras horas, mas sendo o caso, é de louvar que no futuro não se inclua na programação mais um clone deste formato, já chega.

terça, 01 janeiro 2013 15:44

Querida júlia

É uma das apresentadoras mais bem pagas no panorama televisivo português. Agora de volta as origens, a SIC.

A Júlia Pinheiro é uma das profissionais mais versáteis da produção nacional televisiva. E é verdade o seu riso e a sua voz podem ser irritantes, mas ninguém pode negar que é uma das melhores profissionais do meio. Ela consegue ser interessante, atenta e divertida em qualquer tipo de registo. Desde programas de debate, como vale a pena recordar “a noite da má-língua” até os celebres reality shows, nada é páreo para esta excelente profissional de televisão. Isto sem falar dos directos, onde se nota que está como um peixe na água, porque mesmo quando comete erros, assume-os com grande desembaraço. O programa querida Júlia preenche as manhãs, de segunda a sexta-feira, por um único motivo, combater as grandes audiências de você na TV, da TVI. Só ela tem o calibre necessário para “lutar” de igual para igual contra a simpatia do duo mais dinâmico da televisão portuguesa, Manuel Luís Goucha e Cristina Ferreira. Mas, este formato não se esgota no perfil de adversário televisivo, o programa reflecte a personalidade da apresentadora. Júlia Pinheiro tem a mesma capacidade que a Oprah em criar empatia com o público, através dos vários  temas que aborda, e sim alguns um tanto quanto lamechas, mas actuais, outros mais fracturantes que dividem a sociedade, mas que são tratados com grande sensibilidade e seriedade pela apresentadora. É um talk show à americana, com um toque português, mas como já referi mais do que uma vez, muito profissional.

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