A Orquestra Clássica do Centro (OCC) assinala amanhã, dia 13 de dezembro, o seu 22.º aniversário com um concerto, integrado no ciclo “Concertos da Justiça”, a ter lugar na Igreja do Convento do Carmo na Rua da Sofia, em Coimbra, pelas 21h30.
O concerto conta com as participações do Coro “Essence Voices” e a sua maestrina Isilda Margarida, e da soprano Liliana Sebastião, com direção do maestro Diogo Costa. Para além de Canções de Natal, será interpretada a obra do compositor Eurico Carrapatoso "Magnificat em Talha Dourada". A entrada é gratuita, mas limitada ao espaço existente.
Para a Presidente da Direção da OCC, Emília Martins, 2023 tem sido um ano particularmente marcante e repleto de atividades, com participações em festivais de grande prestígio em Malta e em Salamanca, em Espanha, co-organização do Bussaco Classical Festival ou o Festivalas das A. de Conimbriga, intensificando colaborações e parcerias mas ainda a participação de grandes artistas destaque para o Coro “Essence Voices”, Carla Pais, a ucraniana Alina Tkachuk, a canadiana Melissa Purnell ou a portuguesa Sofia Marafona) ou a continuação de relações significantes, como o ciclo “Concertos da Justiça”, que resultam de uma parceria com os Tribunais Superiores (Supremo Tribunal de Justiça, Supremo Tribunal administrativo, Tribunal de Contas, Tribunais da Relação de Coimbra, Évora, Guimarães, Lisboa e Porto, para além dos Tribunais Judiciais da Comarca de Coimbra e Viseu), que tem levado a OCC a atuar em variados
Tribunais do país.
“Não é fácil sobreviver aos tempos e às dificuldades que resultam de várias e sucessivas crises que se traduzem (também) na falta de incentivos”, diz a responsável, afirmando que acreditar no projeto musical que representa e não desistir tem sido sempre a forma de ultrapassar os obstáculos e conquistar um lugar no panorama cultural da cidade e do país ao longo de mais de duas décadas. “Acreditar, não desistir, persistir apesar dos "apesares", fazem-nos chegar aqui orgulhosos de uma caminhada que, ainda que nem sempre fácil, é muito gratificante. Participar na partilha de Sabedoria, Justiça, Música, Cultura, foi e será sempre um privilégio incomensurável", afirma a Presidente da OCC.
Gravação em livro e álbum com Tiago Bettencourt são destaques do final do ano A coroar este final do ano, Emília Martins destaca dois acontecimentos articularmente importantes para a Orquestra. Por um lado, a apresentação da última gravação da OCC intitulada “Em Memória do Futuro” em formato “pen drive” e que integra o livro "Justiça, Música e Cultura pelos Direitos Fundamentais", realizado em colaboração com todos os Tribunais Superiores e que integra textos de todos os Juízes Presidentes dos Tribunais Superiores, do Presidente da Assembleia da República e dos Bastonários da Ordem dos Advogados e dos Solicitadores. Por outro, a apresentação do CD “Ao Vivo no Coliseu” resultante da gravação do concerto realizado em Lisboa no passado Natal com Tiago Bettencourt e que marcou o início dos festejos dos 20 anos de carreira do artista.
Informação sobre a OCC
A Orquestra Clássica do Centro é uma associação sem fins lucrativos e conta com o apoio institucional da Câmara Municipal de Coimbra e da Direção Geral das Artes. Tem a sua sede bem como a responsabilidade de gestão cultural no/do Pavilhão Centro de Portugal (da autoria dos arquitetos Siza Vieira e Souto Moura), no Parque Verde do Mondego em Coimbra. Para além dos concertos que constituem, naturalmente, a sua atividade principal, organiza concursos, conferências, exposições, festivais, encontros, edição de livros ou Cd´s, entre muitas outras iniciativas.
A OCC procura desenvolver o gosto pela música, colocando-a num lugar relevante para promover uma sociedade mais culta, esclarecida e exigente, uma sociedade mais bem preparada para enfrentar os tremendos desafios deste novo século.
