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A caretta caretta

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É uma das espécies marinhas que mais abundam nas águas portuguesas.

A tartaruga boba, ou comum é nativa das águas territoriais nacionais. Na Madeira é frequente serem avistados os especímenes juvenis, embora sejam pelágicos, ou seja, habitam exclusivamente o alto mar. Os adultos tem o hábito de visitar mais a costa, contudo, fazem longas migrações ao sabor das correntes marítimas. O acasalamento acontece no mar, perto das praias de nidificação. No atlântico, “as praias reprodutoras encontram-se somente nas costas do norte da América do Sul, do Caribe e dos EUA. Aproximadamente 90% das tartarugas da Madeira nasceram nas praias da Florida. Não há registos de nidificação nas costas europeias atlânticas, ocorrendo, no entanto, alguma desova no Mediterrâneo, especialmente na Turquia, mas também Grécia e Itália. A postura é depositada quase sempre de noite em ninhos escavados pela fêmea em solo arenoso ao abrigo da maré alta. O número varia entre os 58 a 174 ovos, podendo a mesma fêmea pôr até 7 posturas sucessivas numa época reprodutora activa, sendo cada uma delas separada por um intervalo médio de 13 dias. Em geral, elas nidificam cada 2 a 3 anos. O tempo de incubação é de 49 a 64 dias. A temperatura determina o sexo dos neonatos. A saída dos jovens do ninho acontece de noite, dirigindo-se ao mar aberto” com sublinha um estudo da secção de biologia marinha e oceanografica da Universidade da Madeira.
“As tartarugas mais pequenas capturadas nos mares da ilha têm portanto aproximadamente 1 ano de idade ou menos. A idade da maturação é estimada entre 15 a 30 anos com uma média de 920mm de comprimento de carapaça direito.  Nos juvenis, especialmente nos mais pequenos, as placas da carapaça, principalmente os escudos vertebrais têm quilhas muito marcadas alongadas em sentido caudal, ficando a carapaça com um aspecto serrado quando vista lateralmente.O dimorfismo sexual é pouco acentuado, não sendo normalmente possível a distinção dos sexos, especialmente nas especies mais jovens. Em adultos os machos têm caudas comparativamente mais longas e o plastrão ligeiramente côncavo.

A sua alimentação é bastante variada, sendo os adultos principalmente os bentónicos que comem moluscos e crustáceos. Os juvenis e subadultos pelágicos alimentam-se principalmente de alforrecas, tunicados e cefalópodes (lulas e polvos)”. A nutrição desta especie tem sido alvo de uma fortes campanhas de preservação ao longo dos anos, porque muitos destes carettas carettas (nome científico) morrem de fome no seu meio natural, porque confundem sacos plásticos e balões que são atirados ao mar com os celenterados dos quais dependem para sobreviver. Por isso, evite poluir os mares e deixe-se contagiar por estes belos exemplares marinhos.

http://www3.uma.pt/Investigacao/Tartaruga/html/body_p20-crta.htm

http://naturdata.com/Caretta-caretta-2005.htm

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