Está espécie endémica da península ibérica que corre o risco de desaparecer devido a poluição e as florestas de eucaliptos.
É um pequeno animal que habita em zonas húmidas e não poluídas para poder subsistir, embora os especímenes adultos prefiram uma actividade essencialmente terrestre. “Habita em zonas montanhosas, junto a ribeiros de água corrente com vegetação abundante nas margens e atmosfera saturada de humidade. Os biótopos circundantes apresentam, também, uma grande importãncia para esta espécie, condicionando de forma acentuada os seus movimentos e mesmo a sua presença. São tipicamente constituídos por bosques caducifólios ou lameiros, onde a elevada humidade ao nível do solo permite que os indivíduos se afastem largas dezenas de metros da linha de água mais próxima. No entanto, é comum encontrarem-se exemplares desta espécie junto a cursos de água com áreas envolventes muito distintas, que vão desde campos agrícolas até culturas de espécies florestais exóticas. Evita zonas calcárias e ribeiros contaminados ou com dureza elevada” segundo dados do site água online. Uma das suas características mais curiosas é prescindirem da cauda quando ameaçadas, uma capacidade um tanto quanto rara nos anfíbios. Outra característica curiosa é o facto de no período de acasalamento, os machos distinguem-se das fêmeas pela coloração pelas patas anteriores e a cloaca inchada. Até já foram encontrados especímenes semi-albinos e albinos. A salamandra lusitânica alimenta-se de aranhas ou outros pequenos insectos.