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O ser ernesto

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Segundo Ernesto Coelho Silva as suas obras seguem um estilo livre colateralmente à espontaneidade da sua mente, transcendentes às aparências exteriores, manifestam-se no domínio das ideias como um ponto de partida para a aplicação de um pensamento, o despertar do raciocínio, ou num processo de criação mental, o protagonismo de uma história.

Vamos falar da sua obra, utiliza as várias vertentes artísticas, desde a pintura, ao desenho até a escultura, em qual se sente mais à vontade?

Ernesto Coelho Silva: Especialmente na pintura, gosto de criar novas formas, mas atraem-me as outras vertentes como a escultura, o desenho e a fotografia, acaba por ser um mundo artístico vasto.

Como é que decorre o seu processo criativo? De que forma desenvolve o seu pensamento artístico?

ECS: É uma preparação mental antes da execução física, ou seja, Há um processo desde pesquisa e vivências onde recolhemos a informação necessária das cores e das formas que me ajuda a fazer uma construção mental da obra. Durante a execução tenho sempre essa linha de orientação, mas há sempre variáveis que alteram o trabalho e muitas vezes a imagem pré-concebida que temos da obra acaba por mudar um pouco, ou radicalmente a obra.

Nos seus trabalhos há um certo choque. Procura a reacção de quem vê? Os temas fogem do habitual, falo do bondage, mas não só.

ECS: Sem dúvida, qualquer artista quer provocar uma reação, ou um juízo para cada apreciador divagar um pouco. Gosto de criar imagens que são pouco comuns.

O que o atrai nessas temáticas?

ECS: Efectivamente porque são temas pouco abordados. Não consigo criar as pinturas tradicionais e clássicas, não me identifico com esse tipo de arte. Tenho uma necessidade de fazer algo diferente, poucos habituais.

Um dos últimos trabalhos que apresentou numa exposição foram as cadeiras.

ECS: Esse foi um convite feito por uma associação de artistas plásticos para uma exposição colectiva em que o material era a cadeira. Cada pessoa teria esse objecto como ponto de partida para construir uma obra. E essa foi a forma que encontrei de mostrar a cadeira, ter uma forma diferente do habitual e foi algo completamente diferente.

Como é que se definiria como artista?

ECS: Sou um curioso, descobrir várias técnicas, conceitos e vertentes.

Em termos de paletas de cores não é muito exuberante.

ECS: Sim.

Há algum significado por detrás dessa escolha?

ECS: Não, nunca tive sempre a mesma linha. Acabo por ter diversas influências, diversas cores. Ao início tinha obras com mais cor, actualmente já começo a gostar dos tons mais secos e mais amenas.

Outro aspecto da sua carreira artística é a produção de livros sobre arte. São importantes?

ECS: Participei na construção e na projecção de uma publicação que foi importante para mim como pessoa, como forma de contribuir para a cultura nacional e creio que foi um ponto de partida para outras publicações que daí advieram.

Mas, ainda há pessoas que leem sobre arte?

ECS: Eu leio e creio que há outras pessoas que o fazem. Mas, espero bem que sim. (risos)

Esta a trabalhar neste momento para uma nova exposição?

ECS: Estou a trabalhar numa série de 15 trabalhos que seguem a mesma linha para uma exposição. A temática é que ainda não posso adiantar. (risos)

http://ernestosilva.blogspot.pt/2009/09/biografia.html

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