Foi uma ideia que surgiu por um mero acaso, começou por ser um projecto universitário que se transformou em acessórios de moda feitos à mão e que podem ser personalizados. São peça de bijuteria inspiradas nas tradições portuguesas que alcançaram enorme sucesso junto do público feminino global.
Como é que destes inicio ao teu projecto, mimi handmade?
Emiliana Rodrigues: Tudo começou com um projecto para uma cadeira na universidade, frequento o curso de arte e multimédia no último ano. O objectivo era criar três personagens em massa fimo. Gostei muito e a minha mãe deu-me a ideia de idealizar um presépio para o natal. Fiz só as três figuras principais. Os amigos dos meus pais gostaram e começaram a fazer encomendas. Foi tudo muito inesperado.
Depois veio a bijuteria.
ER: Sim uma coisa levou á outra e comecei a fazer peças de bijuteria. As pessoas desde o início aderiram ao projecto e aos poucos tornou-se em algo mais sério.
As tuas peças são contemporâneas, mas também reflectem as tradições.
ER: Sim, é um tema de que gosto bastante. Vou buscar ideias as tradições, não apenas as madeirenses, mas também as portuguesas. Tenho peças de bijuteria inspiradas no galo de Barcelos, na filigrana e nos lenços dos namorados do Minho. É um pouco de tudo o há no país.
Então idealizas várias colecções?
ER: Ainda estou a começar, por isso, não reuni todo o tipo de peças. Não é organizado. Vou fazendo conforme me apetece.
Quais são as peças mais emblemáticas da tua bijuteria, que as pessoas gostam mais?
ER: As pulseiras saem muito e os anéis com as flores. Tudo o que tem o padrão regional tem tido imenso sucesso.
Tens ideia de quem a mulher que gosta dos teus acessórios?
ER: É muito variável. Desde as mais novas às mais velhas, portuguesas e estrangeiras. De tudo um pouco. De momento não tenho uma loja online, porque quero primeiro melhorar a imagem da marca e depois quero mandar peças de bijuterias para todo o mundo. Já vendi para Itália e França.