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Agenda auspiciosa na biblioteca municipal sophia de mello andresen

Escrito por  Rita Pina fts direitos reservados

A Biblioteca Municipal Sophia de Mello Breyner Andresen(BMSMA), em Loulé, receberá uma série de eventos ligados à leitura e a1 de março, são admitidas a concurso as obras publicadas no ano de 2018, no âmbito de mais uma edição do Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários APE/Câmara Municipal de Loulé.

Instituído pela autarquia louletana, que patrocina esta iniciativa, e pela Associação Portuguesa de Escritores, destina-se a galardoar anualmente uma obra em português, publicada em livro e em primeira edição em Portugal, no ano anterior ao da sua entrega, nos domínios da crónica e dos dispersos literários reunidos em volume.
Os candidatos deverão enviar cinco exemplares do livro publicado para a sede da APE (R. de S. Domingos à Lapa, Nº 17 – 1200-832 Lisboa), destinados aos membros do júri (três) e à Biblioteca Municipal de Loulé.
A entrega do Grande Prémio ao autor galardoado ocorrerá numa cerimónia pública em Loulé, integrada nas comemorações do Dia do Município, que este ano se assinala a 30 de maio.
Nesta edição, a organização aumentou o valor do Grande Prémio, passando agora para 12 mil euros como estímulo à participação num galardão que almeja ser, cada vez mais, uma referência no panorama nacional.
Recorde-se que já venceram este prémio José Tolentino Mendonça, com Que coisa são as nuvens, em 2016, Rui Cardoso Martins, com Levante-se o Réu, em 2017, e Mário Cláudio, com A Alma Vagueante, em 2018.
O Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários nasceu a partir do Memorando de Entendimento celebrado em 2014 entre a Câmara Municipal de Loulé e a Associação Portuguesa de Escritores, com vista a promover a difusão da Literatura nacional e a da Língua e da Literatura portuguesas, através de iniciativas realizadas no Concelho de Loulé.

No dia 20 de fevereiro, pelas 21h00, mais uma sessão de “Discursos Diretos”. Conhecer o percurso premiado e multifacetado da escrita de Rui Cardoso Martins é a proposta deste serão.

Já no dia 21 de fevereiro, o autor estará em duas escolas do Concelho para falar com os alunos de secundário e 3º ciclo sobre "Guião para cinema e para TV" e "Jornalismo e Cinema".
«Três escritores que eu admiro (dois já morreram) cercaram-me para saber quando é que saía o livro que eu não estava a escrever. Mais tarde o jornal em que eu começara como jornalista convidou-me para uma grande viagem na condição de “escreveres como escritor”.
Escrevo romances, contos, crónicas, reportagem, teatro, cinema, televisão, comédias e tragédias.
Escrevo contra a maldade e a ignorância que estão dentro de mim. Escrevo porque tenho muitos amigos e alguns deles são um pouco malucos. Escrevo porque viajei e vi injustiça e sofrimento… mas acredito que o humor é aprofundar, não aligeirar. Escrevo contra as pessoas parvas. E pelos vivos e pelos mortos, as pessoas vivem e de repente morrem-nos.» (Rui Cardoso Martins).
Nascido em Portalegre, em 1967, Rui Cardoso Martins é escritor, cronista e argumentista. Escreveu os romances E Se Eu Gostasse Muito de Morrer (2006), Deixem Passar o Homem Invisível (Grande Prémio da Associação Portuguesa de Escritores APE, 2009), Se Fosse Fácil Era Para os Outros (2012) e O Osso da Borboleta. (2014). Repórter na Fundação do Público (cerco de Sarajevo, eleições na África do Sul, etc.) e cronista com dois prémios Gazeta por Levante-se o Réu. Também com esta obra foi o vencedor, em 2016, do Grande Prémio de Literatura Crónica e Dispersos Literários, da Associação Portuguesa de Escritores com o patrocínio da Câmara Municipal de Loulé.
A crónica Levante-se o Réu é, desde 2016, publicada aos domingos no Jornal de Notícias (JN).
Rui Cardoso Martins é também cronista nas manhãs de quarta-feira na Antena 1, na rubrica O Fio da Meada.
Foi cofundador de Produções Fictícias e coautor dos históricos programas de humor Contra-Informação, Herman Enciclopédia, Conversa da Treta, O Filho da Treta. É o argumentista de Zona J e do último filme de Fernando Lopes, Em Câmara Lenta. É autor da peça António e Maria, com base na obra de António Lobo Antunes, e autor do argumento da longa-metragem A Herdade, realizado por Tiago Guedes. Está traduzido em várias línguas. Esta iniciativa é de entrada livre.

Sandra Barão Nobre será a formadora da Oficina “Biblioterapia: Ler para viver melhor” que decorre no próximo dia 23 de fevereiro, das 14h00 às 18h00.

A Biblioterapia é um método facilitador do desenvolvimento pessoal e da resolução de problemas através dos livros (Phersson e McMillen, 2006). Permite, deste modo, que nos sintamos bem através da leitura. Ler romances, biografias, poemas, livros de autoajuda ou de desenvolvimento pessoal, entre outros, proporciona auxílio em momentos difíceis, ajuda a lidar com sentimentos complexos, facilita a tomada de decisões e potencia a mudança de comportamentos para melhor.
Pretende-se com esta oficina apresentar o conceito de Biblioterapia, explorar a evolução da sua aplicação prática até aos dias de hoje, dar exemplos de situações já implementadas em Portugal e noutros países e explorar ideias (brainstorming) para a utilização de Biblioterapia, estimulando e ajudando os participantes a elaborar um rascunho de um projeto biblioterapêutico.
Esta iniciativa destina-se ao público adulto (maiores de 18 anos). As vagas são limitadas e é necessária inscrição prévia através de biblioteca@cm-loule.pt. Confere-se diploma de participação.
Sandra Barão Nobre nasceu em França, em 1972. Em 1980, regressou a Portugal com a família. Viveu em Portimão, no Algarve, até iniciar os estudos superiores na capital, onde se licenciou em Relações Internacionais pela Universidade Técnica de Lisboa. Ingressou no mercado de trabalho há vinte anos quando iniciou um estágio na TVI. Depois disso foi formadora no Serviço de Apoio a Clientes da Telecel S.A., trabalhou na Câmara Uruguaio­Portuguesa de Comércio (em Montevideo, no âmbito do Programa Contacto II), exerceu funções no Departamento de Marketing da Fundação de Serralves e foi, entre 2003 e 2015, gestora de conteúdos na maior livraria virtual portuguesa — a WOOK (do Grupo Porto Editora).
É autora do Acordo Fotográfico, um site lançado em 2011 sobre pessoas, livros e fotografias, que homenageia o ato de ler. Não pode passar sem livros e adora viajar. Em 2014 fez uma volta ao mundo de mochila às costas. Aprender continuamente é o seu maior estímulo.

“Storytelling - A Arte de Encantar com Palavras”, no dia 16 de março, sábado, dinamizada por Clara Haddad.

Qual é a importância de contar histórias no século XXI? Os contos continuam a ser um meio de transmissão de afetos e valores importantes para pessoas de todas as idades?
Nesta formação pretende-se desenvolver um trabalho com apontamentos práticos, permitindo, assim, esclarecer dúvidas frequentes em relação à escolha das histórias dentro da faixa etária e interesses das crianças, jovens e adultos.
Serão abordadas algumas temáticas: O que é Storytelling? Quais os diferentes contextos na arte de narrar. Como contar? O que é mais importante na narrativa? Sugestões de histórias conforme o espaço e o público. Quais os recursos que podemos usar para contar histórias; a diferença entre contar uma história e ler uma história; como fazer uma boa seleção de livros. Também serão abordadas a expressão corporal e a voz na narração; a estrutura do conto; o conto popular e o conto de autor; preparação de uma sessão de histórias.
Com exercícios individuais e em grupo, pretende-se explorar as qualidades de cada participante enquanto narrador e desenvolver as suas competências na arte de contar histórias.
Esta iniciativa tem como público-alvo maiores de 18 anos.

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