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A(corda) de filipe keil

Escrito por  Alexandra Ferreira fts direitos reservados

Filipe Keil assalta a sua identidade e recorre à contemplação para celebrar a ideia de mudança e de expressão em liberdade.

Neste novo disco, o músico volta à sua origem, sem perder o seu presente, apresentando os sons de Trás-os-Montes à Eletrónica híbrida e imperativa. Cada tema apresentado é uma porta para a celebração e para a reflexão, recorrendo a diferentes texturas, combinações instrumentais e ambientes. O POP, que nos contagia e nos convida à dança, mistura-se com a dureza das palavras que são moldadas pela realidade. Mistura-se também com a curiosidade, o crescimento e a vontade que há em viver.

A sonoridade e a poética de “(A)CORDA” é acompanhada por uma estética de simbiose entre a tradição e a libertação. Questiona o papel do homem e a sua masculinidade. Procura a libertação de estigmas ao contestar significados. Filipe Keil apresenta, neste disco, um pouco do seu universo criativo.

O Amor como é?

“O Homem Gaiola deseja voar, comungar a liberdade que lhe pertence” Estas palavras foram o mote para a criação “d’O Amor como é?”. Filipe Keil iniciou a composição deste tema inspirado pelo som do bater dos paus dos Pauliteiros de Miranda e na sua estética visual. Procurou descrever as relações, demarcando a sua noção de todos os processos que as envolvem. Apego e desapego. Este tema retrata a arte do encontro entre os que procuram o amor e os que são encontrados. A alegria da partilha, da conquista, da tristeza e do luto. A ingenuidade de quem está desejoso de amar. Filipe Keil usa-se desta questão para se demarcar e festejar sua a liberdade interna.

Hora

Este tema é o lugar oposto à celebração. Nasceu da pura agressividade e dureza da dúvida e da solidão. É um tema ritmado, assertivo e direto que se faz acompanhar pelo ruído mecânico da eletrónica. Retrata o ritmo dos nossos dias através do grito figurado nas suas palavras.

(A)corda

O tema (A)corda, que dá nome ao disco, aborda a identidade. Filipe Keil fala sobre o crescimento e sobre as lutas pessoais e internas que todos nós, diariamente, atravessamos. Um tema íntimo que se remata pelo som de um xilofone, retomando à infância.

Noção, Lamentação

O tema “Noção, Lamentação” provoca a emancipação. Filipe Keil demarca a sua posição perante a vida definindo as regras para a sua criação e expressividade. Sabe melhor do que ninguém, o que lhe convém e celebra a sua força pessoal convidando a audiência para a dança.

1. O amor é como é
2. Hora
3. (A)corda
4. Noção, Lamentação

BIOGRAFIA

Filipe Keil nasceu em Chaves em 1991 e desde cedo mostrou interesse pela música, pela composição e pelo canto. O piano foi o primeiro instrumento que o cativou. Aos quatro anos já tocava algumas músicas de ouvido e sempre foi um participante assíduo nas atuações familiares e escolares. Mudou-se para Lisboa aos 19 anos, desenvolveu o seu método de escrita e produção musical e iniciou o seu projeto a solo. Lançou o EP “KEIL” com o single “Contigo”, o EP acústico “Sonhado”', com o single homónimo, o single “Hoje” que levou ao Festival da Canção 2019, da RTP e singles como “Meu Amor” e “Imaginação”. Desde 2014 que partilha com o público os seus temas originais. A composição é para ele um exercício diário.

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