Um olhar sobre o mundo Português

 

                                                                           

h facebook h twitter h pinterest

2 milhões tem uma mascote

Escrito por 

Cerca 54% de lares nacionais possui, pelo menos, um cão ou um gato.

Os dados representam um crescimento de 9 pontos percentuais em apenas 4 anos, sendo uma das principais conclusões de um estudo da GfK publicado em finais do 2015, que explica que esta tendência deve-se às alterações dos núcleos familiares, bem como à evidência de que os animais de estimação contribuem para o bem-estar físico e psicológico dos “donos”. Estes números mostram que os animais estão a ganhar cada vez mais espaço dentro das habitações, verificando-se, ainda, que a grande maioria das famílias os considera como membros e parte essencial das suas vidas. Assim sendo, há também uma outra tendência que se destaca, o tratamento mais humanizado com os cães e gatos, que leva ao estabelecimento de uma ligação muito mais emocional e afectiva do que funcional. Tal como em muitos outros países, Portugal já regista, inclusivamente, mais cães e/ou gatos nos núcleos familiares do que crianças.
O estudo conclui ainda que praticamente metade dos cães são de raça (48%) e que as preferências vão para Caniche, Retriever de Labrador, Pincher, Pastor Alemão e Podengo Português. A crescer, está o número destes animais a viver dentro de casa (53%) e o facto dos portugueses adoptarem mais cães (15% face a 3% em 2011), apesar serem sobretudo oferecidos (56%).

Também nos gatos se verificam as mesmas tendências. 28% são de raça e no top 5 encontra-se Siamês, Europeu Comum, Persa, Azul Inglês de pelo curto e Azul da Rússia. Observa-se um crescimento muito acentuado de gatos adoptados (25% face a 3% em 2011) e, tal como acontece com os cães, estes animais vivem, maioritariamente, dentro de casa (64%).

Já no que respeita aos cuidados com os cães e gatos, em ambos os casos, os “donos” apresentam como principais factores de preocupação, a saúde e a alimentação. Não obstante, consideram também a higiene e o conforto.Na saúde, é visível que cada vez mais se leva o “amigo de quatro patas” ao veterinário sobretudo para vacinação (91% no caso dos cães e 72% nos gatos), mas também para desparasitação interna/externa. Já na alimentação nota-se que está a diminuir o dar restos de comida (-32% nos cães e 40% nos gatos, face a 2011) e a privilegiar-se mais a alimentação seca (76% nos cães e 69% nos gatos). Em ambos, a comida é escolhida de acordo com a preferência/gosto do animal. Assim sendo, é na alimentação que os “donos” mais dinheiro gastam (60% nos cães e 61% nos gatos).
Para concluir, o GfKTrack.2Pet apresenta ainda o ranking dos países europeus com mais animais de estimação. Portugal posiciona-se no 12.º do ranking que tem no topo Rússia, França, Itália, Alemanha e UK. A nível mundial, os EUA surgem como o país mais “pet-friendly”, já que têm a maior penetração de animais de estimação com 65% dos lares a possuir, pelo menos, um.

Fonte: Estudo GfKTrack.2PETs Portugal (Vaga 2015)

Deixe um comentário

Certifique-se que coloca as informações (*) requerido onde indicado. Código HTML não é permitido.

FaLang translation system by Faboba

Eventos