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A mais velha árvore de Portugal

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Trata-se de um espécimen vegetal que resiste as intempéries ambientais e convulsões sociais do nosso país há mais de dois séculos. Um exemplo de maturidade no mundo animal.

Uma oliveira com residência permanente em Tavira é a mais antiga árvore de Portugal. Um reconhecimento oficial da Autoridade Florestal Nacional (AFN), após serem tidos em consideração vários factores históricos e culturais, bem como os restantes de carácter mais científico, nomeadamente, a longevidade, o porte e o desenho. O facto é que este espécimen vegetal consta da lista das 409 árvores de interesse público, e foram precisos cinco homens para abraçar o seu tronco. A idade estimada desta espécie é que é um autêntico prodígio, segundo a estimativa dos técnicos, esta oliveira reside no nosso território há mais de 2000 anos. Notável, não é? Agora imaginem, esta árvore assistiu a formação do nosso país, as guerras de independência e a todas as convulsões políticas e sociais que se lhe seguiram.

As oliveiras são árvores de facto extraordinárias não só pela sua longevidade, mas por tudo aquilo que fornecem ao homem, em troca de luz e água. Dos seus frutos é feito o azeite, essencial para a nossa alimentação. Nos seus ramos frondosos, rumo ao sul, podemos sempre encontrar um alentejano a usufruir da sua sombra para a sesta do dia. Isto sem esquecer, as restantes espécies animais que se abrigam e utilizam o seu tronco para construir ninhos. Não é assim, por acaso que os seus ramos são o símbolo da paz. Elas, as oliveiras, estão sempre presentes em todos os grandes acontecimentos da humanidade, acompanhando-nos ao longo dos séculos. Todo um feito para esta espécie vegetal. O que nos dá que pensar. Afinal somos muito efémeros, nós a raça humana, não somos os donos do planeta, nem pouco mais ou menos. A nossa espécie até pode desaparecer na totalidade, mas a oliveira resiste e fica.

Outra das árvores que mereceram o epíteto de serem as mais antigas do nosso país é segundo registo da AFN, um castanheiro situado no largo da Senhora dos Remédios, em Lamego. Apesar de apenas restar o tronco, já que a copa é uma trepadeira que lhe cobre o topo, estima-se que este espécimen vegetal tenha cerca de 737 anos de vida. Nada mau para um “velhote” que apesar da provecta idade ainda está para as curvas!

http://www.afn.min-agricultura.pt/portal/gestao-florestal/aip

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