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Baleias via satélite

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Um estudo da universidade dos Açores segue o rumo de algumas espécies dos maiores mamíferos do planeta.

É um estudo pioneiro que visa seguir as rotas migratórias de vários especímenes de baleias que sulcam os mares em redor do arquipélago dos Açores. O Programa de Telemetria por Satélite de Grandes Baleias é parte de um programa mais vasto para o estudo da utilização de habitates por grandes predadores pelágicos em desenvolvimento pelo Departamento de Oceanografia e Pescas (DOP) e o Centro do IMAR da Universidade dos Açores e pretende ganhar informação sobre os processos que influenciam a ecologia dos rorquais no Atlântico Norte através do estudo dos seus movimentos. Ao todo seis especies deste mamiferos gigantes constam do estudo, a baleia sardinheira, a comum, a de bossa, a azul, a aña e em menor número de passagens a de Bryde.

“A utilização de métodos de marcação individual com marcas codificadas ou através de fotografia (foto-identificação) tem sido utilizada há muito tempo para tentar obter informação sobre a movimentação de organismos marinhos, mas normalmente só fornece dados do local onde cada indivíduo foi marcado e onde foi recapturado ou reavistado. No entanto esses métodos não oferecem informação sobre a movimentação dos organismos entre esses dois pontos.  Este método permite obter detalhadamente a movimentação dos animais ao longo de um período de tempo alargado. É também um sistema de localização e coleta de dados que permite através de um transmissor, preso a um animal, ser localizado geograficamente.

O sistema utilizado no Programa de Telemetria de Grandes Baleias dos Açores baseia-se na constelação de satélites Argos e pode calcular a posição dos animais marcados com uma precisão de até 350 metros. Os transmissores são colocados na camada adiposa sub-dérmica das baleias e transmitem um código identificativo cada vez que vêm à superfície. Se durante essa transmissão um satélite estiver por cima do animal e for recebido um número suficiente de mensagens, a posição do cetáceo é calculada e retransmitida para terra”. como refere o site da intradop. Se pretende ter uma ideia mais detalhada sobre o roteiro atlântico destes magníficos mamiferos aquáticos basta clicar na hiperligação que aparece no final deste texto e maravilhar-se com os resultados.

http://www.horta.uac.pt/intradop//index.php?option=com_content&task=view&id=1093&Itemid=231

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