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Preservar a borboleta azul

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A associação está a desenvolver um projecto ambiental que visa proteger esta espécie na Serra de Montemuro.

A Quercus pretende criar uma micro-reserva para a maculinea alcon (designação cientifica) no nosso país. Esta organização ambiental adquiriu recentemente um terreno de 3.500 metros quadrados para preservar uma população de borboleta-azul. Trata-se de um local, situado na Serra de Montemuro, onde foi recentemente identificada uma população da espécie, cuja ocorrência é muito rara em Portugal, pois são poucos os locais conhecidos com a sua presença e na Europa é considerada uma espécie quase ameaçada de extinção.

Este especimen ao contrário das suas outras congeneres tem um ciclo de vida curioso. “Após a postura, efectuada pela borboleta-azul em Julho e Agosto nas flores da Genciana-das-turfeiras (Gentiana pneumonanthe), os ovos eclodem, dando origem a minúsculas lagartas que vão consumindo a cápsula floral durante duas ou três semanas. Após este tempo, as lagartas deixam-se cair ao solo e esperam ser adoptadas por formigas do género Myrmica, que as irão transportar até ao formigueiro, pensando tratar-se de larvas de formiga perdidas”, refere na página oficial desta organização não governamental.

“Uma vez no formigueiro, as lagartas da borboleta-azul vão consumindo centenas de larvas de formiga, dando em troca uma substância açucarada. Em Julho, no ano seguinte ao da adopção, dá-se o processo de transformação em crisálida, sendo que uma semana depois eclode a borboleta, que rapidamente procura uma saída do formigueiro, pois a química que iludiu as formigas deixa de funcionar e rapidamente passa a ser considerada um inimigo. Como o Verão está no auge, os machos da borboleta povoam os campos em busca das fêmeas, mais acastanhadas e um pouco menos agitadas. Os urzais-tojais e os cervunais, prioritários para a conservação da biodiversidade por parte da União Europeia, são os únicos habitats onde se encontra esta borboleta. Esta população da Serra de Montemuro, que vai agora ser objecto de protecção, foi descoberta pelo TAGIS – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal, organização com a qual a Quercus tem um protocolo de cooperação e implementar o crescimento da rede natura” concluí.

http://www.quercus.pt/scid/webquercus/defaultArticleViewOne.asp?categoryID=567&articleID=3691

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