Uma surpresa para quem mais ama, uma frase que marcou a sua vida, ou apenas mais cor na sua existência. Acima de tudo mude o visual da sua casa de uma forma fácil, económica e original.
A Lovewalls é um marca de papel de parede em vinil, que revolucionou a forma como olhamos para o nosso mundo interior. Um conceito de comunicação de interiores em vinil, económico, e de fácil execução que resultou de uma ideia da agência FEP Design, que segundo uma das suas sócias fundadoras, Fedra Pinto adveio de uma simples constatação: “Há uns 3 anos surgiu, ou melhor ressurgiu a decoração das paredes com papel parede, em grande força. Só que têm um inconveniente, é caro e não é fácil de aplicar e à partida deverá estar lá uns dez anos. Por isso, começamos a nós aperceber que, o vinil é um material extremamente versátil, económico e fácil de aplicar, e começamos a pensar que no material com que trabalhávamos todos os dias havia uma potencial por explorar. No entanto, não foi uma ideia única e inovadora, havia algumas empresas pelo mundo fora que já faziam pontualmente coisas idênticas. Decidimos então trabalhar melhor esse material, nunca para uma parede inteira, apenas como apontamento, que o cliente pode colocar hoje e passado duas ou três semanas retirar para fazer outra coisa”.
Uma concepção inovadora que ganhou um maior impacto e um elevado número de encomendas pelo facto de poder ser encomendado única e exclusivamente através do site. Uma opção de venda do produto simplificada já que, “inicialmente como não tínhamos nenhum valor para investir, a equipa de criativos elaborava uma colecção e quando as pessoas encomendavam, já nós tínhamos a garantia do dinheiro para a produção da encomenda. Foi também uma forma de optimizar o processo”. O facto da agência estar sediada na ilha da Madeira, nunca foi um obstáculo, porque a Internet foi essencial neste processo, segundo a criativa, “podemos chegar a todo o lado. E como exemplo cita “vou sempre buscar essa referência dos dias dos namorados, quando o ano passado, houve a divulgação da marca na televisão, a peça que fizeram teve uma eficácia enorme e nós vendemos para o país inteiro, desde Feixo de Espada à Cinta até lá baixo ao Algarve, do Norte ao Sul, porque a marca escolheu uma opção que foi a venda online”.
E mais, o Lovewall é um negócio gerido pela quantidade, “se fosse um Rolls Royce bastava vender um, mas como é um produto económico e porque facilmente as pessoas o podem renovar, a ideia é mesmo ir mais longe possível nos quatro cantos do mundo. Neste momento, países como Angola e Moçambique estão interessadas na marca”.
Outro dos pontos chave que tornou este produto um sucesso de vendas foi o de ser o próprio cliente a coloca-lo na parede. Um entusiasmo acrescido pelo facto de também ser possível individualizar a mensagem, ou imagens que o cliente pretende colocar no papel de vinil, como nos elucida Fedra Pinto, “fazemos pedidos exclusivos apesar de não estar nenhum exemplo no site, e já efectuamos a decoração no interior de uma habitação particular, medimos as paredes e auscultamos as necessidades do cliente. Apresentamos várias propostas feitas de raiz, e o cliente escolheu aquela que foi de encontro ao seu gosto. Também já redimensionamos todo o espaço de uma creche, ou seja, todas as paredes nos vários andares. Eram zonas que os pais percorriam, e que possuíam apontamentos de Lovewalls”.
Quanto ao futuro, a FEP Design pretende, “em termos de projecto, não quero ficar aqui, a nossa ideia é expandi-la para outras áreas comerciais, criar um package, entrar nas lojas de decoração de interiores e fazer um stock. Ter uma colecção à venda para quem não vai à Internet e uma opção de escolha desta nova vertente”. Outra das ideias em carteiras é também a criação de um quiosque, “onde as pessoas possam seleccionar, ou já ter feito um artigo para usar nas suas paredes”. A agência como pretende ainda estar na vanguarda deste ramo de negócio já esta a equacionar a utilização de outros materiais mais, neste âmbito Freda Pinto acrescenta, “sempre na perspectiva de uma aplicação rápida fácil para que o próprio cliente pode usar, que seja económico, e com um design estimulante. Poderá não ser só vinil e se for deverá ser enriquecido com mais qualquer coisa. Pode ser uma matéria mais orgânica e reciclável”.