Um olhar sobre o mundo Português

 

                                                                           

h facebook h twitter h pinterest

Hestoria(s) do douro

Escrito por 

É mais um ciclo de cinema nacional ao ar livre promovido pela confederação núcleo para investigação teatral e pelo grupo musical de Miragaia.

Numa altura em que discute o futuro do Douro, devido a construção ou não do barragem do Tua, faz todo sentido mostrar algumas das histórias deste rio sob a forma de filmes. São os diversos olhares, de diferentes cineastas, ao longo da última metade do século vinte. Uma retrospectiva que demonstra a importância deste curso de água, património mundial da humanidade segundo a UNESCO, para os portugueses e os restantes povos que o visitam. Segundo Miguel Ramos, membro da organização, “o rio Douro nasce em Espanha na província de Sória, nos picos da Serra de Urbião, a 2.080 metros de altitude e atravessa o norte de Portugal até chegar à sua foz, galgados 927km. Olha à sua volta, despede-se de Porto e de Vila Nova de Gaia, e transforma-se em Atlântico. Bem lá na sua raiz, o rio talvez seja como o homem que o navega, que um dia sonhou ser maior, ser mais amplo, chegar mais além e para isso vê em si a necessidade de se transformar em mar. E de doce criança de água, com as margens a comprimi-lo, vê-se livre, abre os seus braços e passa a viver salgado”. Para abrir as hostilidades, no dia 14 de Julho, duas obras de Adriano Nazareth mostram a sua visão muito pessoal sobre o rio Douro, nos finais dos anos cinquenta, com os filmes  “um rio que foi vencido” e os “barcos rebelos”. “En una poignée de mais amies”, no dia 21 de Julho, a dupla de consagrados, Manoel de Oliveira e Jean Rouch, mostram uma antropologia visual de um rio muito importante para a economia nacional. Por último no dia 28 deste mês, “as horas do Douro” de Joana Pontes, encerram este ciclo de cinema sobre as várias formas de inquietude que esta temática provocou nos realizadores, porque “Nós somos memória, e sem hestória(s) para contar, o Douro não seria história, nem faria estórias. seria um rio, sem ambição aMar” como poeticamente conclui, Miguel  Ramos.

Deixe um comentário

Certifique-se que coloca as informações (*) requerido onde indicado. Código HTML não é permitido.

FaLang translation system by Faboba

Eventos