
É uma fábula escrita por José Gomes Ferreira.
Trata-se de um dos livros de leitura obrigatória no programa de português das escolas do nosso país, e neste caso sublinho que a palavra obrigação teve pouco peso para mim, já que, mal conheci o João, que afinal não tinha medo, embora vive-se na aldeia de chora-que-logo-bebes que vivia cercada por um muro muito alto que a impedia de ver o mundo, foi amor à primeira página virada. As mil aventuras deste jovem intrépido que enfrentou gigantes de cinco braços, bruxas malvadas, príncipes com orelhas de burro e outras criaturas míticas afins rechearam as minhas tardes e incendiaram a minha imaginação de tal forma que ansiava pelas aulas de português para poder falar esta história. Dá para acreditar? José Gomes Ferreira ao longo da sua carreira publicou mais poesia do que propriamente prosa, mas a que deixa e em particular esta odisseia é outro daqueles "tesourinhos literários" que tem acompanhado ao longo do tempo várias gerações de portugueses. A escolha deste livro não foi um mero acaso, há um duplo motivo, primeiro queria homenagear o escritor e segundo, assinalar o 50º aniversário da sua publicação, que ocorreu no ano de 1963. Imaginem! 37 Edições depois este magnifica fábula infanto-juvenil continua a arrebatar os sonhos e pesadelos das jovens e férteis mentes portuguesas. Boa leitura.




