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Uma estrela caiu do céu

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O João a quem chamavam Serafim perdeu uma estrela do céu e a partir desse momento enceta uma busca que o irá levar a conhecer lugares inusitados e a fazer novos amigos. Embarque nesta viagem colorida, escrita por Jorge Barroso e ilustrada por Paulo Sérgio Beju, e descubra o que aconteceu a este menino muito especial.

Fala-me um pouco sobre o processo criativo deste livro.

Paulo Sérgio Beju: É sempre um processo de procura, de uma imagem que o texto pretende transmitir e muitas vezes o que acontece é que elas ganham uma tal dimensão que o extravasam e a ideia é esta. Nós estamos num momento em que temos acesso as imagens e não queria que a minha fosse mais uma ilustração qualquer, ela tinha que ultrapassar essa questão. Tem de ser quase arte, porque é essa intenção da editora quando pede os meus trabalho e querem que isso fique impresso no papel e é isso que procuro com uma equipa. Esta partilha é conjunta por isso, passo os originais pelas mãos das pessoas, é um livro para se sentir, porque tem relevo e brilho e julgo que isso fica impresso aí, nesse procura de também chegar ao outro, ao espectador e ao leitor.

Durante a apresentação do livro, mostraste várias imagens de fotografias que usastes para este livro, é sempre assim o teu processo criativo?

PSB: É um misturar tudo dentro da mesma sopa. Passa por aí, eu não gosto que lhe chamem fotografias, falo de imagens. No meu caso a fotografia passa a ser outra coisa qualquer, uma folha passou a ser uma casa, ou um lençol embrulhado passou a ser uma nuvem, isso é entrar no mundo da criança que é o faz-de-conta. Vamos brincar com isso, isto é, mas pode ser outra coisa.

Neste livro há um grande universo de ilhéu, de ilha, foi isso que procurastes também expressar?

PSB: Eu quero que o universo de ilhéu e passe para o livro, mas quero que ultrapasse isso, quero que também passe uma mensagem cultural e de património que é, como vivo o natal nesta ilha. É por isso que tem muita cor, se calhar este aspecto é comum a todos e a ideia vai ao encontro disto. É também percebermos qual é o nosso lugar aqui, o natal é um período de paz e em que as pessoas estão mais susceptíveis para ajudar e quero que o livro tenha essa mensagem, é um natal que não é só daqui, é do mundo.

O que te atraiu no livro do Jorge Barroso, qual foi a primeira ideia que te surgiu?

PSB: Foram-me passados dois textos, mas apaixonei-me por este e comecei logo a magicar as imagens deste livro, a magia da história.

A casa foi desenhada pela tua filha, trazes a criança que há em ti também para este livro?

PSB: Também trago isso, o meu mundo para dentro do livro. É também bonito para o leitor trazer o mundo dele, Jorge Barroso, para vida, não há nada para esconder, faço-o com naturalidade, Nós, às vezes, temos muitas mascaras, esta na hora de deixa-las. A arte é uma forma plena e limpa.

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