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A lenda da gravata

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É uma compilação histórica e resumida sobre uma peça de vestuário fundamental para os homens.

O uso generalizado pelo sexo masculino da gravata resulta da vaidade de um francês, Luís XIV, o rei sol. O monarca segundo reza a lenda, gostou muito do efeito de uma tira de cambraia branca usada pelos militares croatas que estavam acampados nos arredores de Paris. Um encantamento que o levou a ordenar ao seu alfaiate real que copiasse e a adapta-se aos seus uniformes mais requintados. A “inovação” foi tão apreciada pelos franceses, que a moda pegou e durante os séculos seguintes esta peça de vestuário sofreu variações que implicaram o uso de diversos tipos de nó e nas matérias-primas utilizadas na sua confecção. No final do século XVIII, a gravata ganhou contornos de verdadeiro culto, que implicavam processos complexos de voltas e reviravoltas, que exigia a perícia de um criado para o efeito. Existe mesmo a história curiosa de Beau Brummel, o maior dandy da cidade de Londres, que necessitava de um ritual de cinco horas, sim leram bem, cinco longas horas seguidas, perante uma audiência escolhida a dedo que assistia deliciada e fascinada a todo um trabalho de nós complexos que implicava a colocação de uma única gravata. Ufff!!

Curiosamente, na segunda metade do século XIX, em pleno movimento industrial que revoluciona a indústria têxtil, aparece uma gravata mais funcional, mais longa e mais estreita, apelidada de “regata”. Esta inovação torna-se imortal e continua a ser a base das gravatas actuais.  Em 1926, Jesse Langsdorf,  um inventor nova iorquino, teve a ideia de cortar a gravata a partir de um tecido em diagonal e de a realizar em três partes. Desde então, nasce a gravata moderna, mais elástica e prática. Mas, nem sempre esta peça de indumentária foi fundamental no ármario masculino. Se bem se recordam dos anos 60, do movimento do flower power, nos EUA, a gravata também foi banida. Não sei se chegou ao ponto de ser queimada, mas deixou de constar da indumentária masculina por uns tempos. No final dos anos setenta voltou em força e os anos 80 consagraram definitivamente esta peça vestuário. Actualmente, qualquer homem tem uma ou mais no seu armário, é mesmo uma peça de vestuário indispensável no mundo actual. E pensar que tudo começou por causa da vaidade de um rei. Um acto de futilidade. Quem diria.

 

http://www.bonscursos.com/administracao/admvendas/2121-nogravata.pdf

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