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Shushilândia

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Naulila Luís criou uma marca de bijuteria jovem, hip e tecnológica, direccionada para uma mulher descomplexada e com vontade de ser diferente.

Como surge o nome sushi para a tua marca de acessórios de moda?
Naulila Luís: A marca sushi surgiu há cerca de 10 anos. Nessa altura só fazíamos pregadeiras enroladas em feltro inspiradas na forma do sushi. Estas peças com estas formas, deram o nome à marca. Os anos passaram e fui criando outras formas e peças, utilizando novas tecnologias. Contudo quis manter o nome da marca.

Apostas em materiais inusitados, foi sempre essa a aposta inicial? Ou fostes descobrindo os materiais por acaso?
NL: Gosto de experimentar outras tecnologias, de me desafiar, propor-me a novos objectivos dentro da marca e vou fazendo isso através de novos materiais e tecnologias. No início as pregadeiras eram feitas manualmente. Seguidamente utilizei o corte a laser juntamente com uma produção manual. E brevemente daqui a cerca de 15 dias iremos lançar 4 novas colecções totalmente feitas com impressoras 3D. Esta nova colecção é mais “high tech” é totalmente feita por máquinas. No fundo a marca, durante estes 10 anos, acompanhou a tecnologia, as tendências de fabrico e do mercado. Seguimos a evolução do mundo tecnológico.

As ideias para as peças aparecem a partir dos materiais, ou inspiraste em outras?
NL: Tanto aparecem a partir dos materiais ou de muitas imagens que vejo. Acho que tenho uma cultura gráfica abrangente, vejo muita coisa em diversas áreas. Gosto de me manter actualizada, na cultura, arte, moda, grafismos e tudo isto acaba por influenciar o meu trabalho,ter ideias é algo inato em mim, sai naturalmente sem um esforço acrescido.

Porquê escolher o laser?
NL: Penso que já respondi um pouco nas ultimas questões. Deve-se ao gosto de experimentar novos materiais e tecnologias,de me propor a um novo desafio. Assim projectar não se torna num processo rotineiro.

 

 Quais as peças que te definem como designer?

NL: Muito difícil responder a esta questão. Nunca pensei fazer bijuteria a nível profissional, o meu trabalho mais conhecido é a mala just beg feita de canetas de feltro. Após ter feito esta mala, achei que o meu caminho era esse, surgiu por acaso e tornou-se uma paixão. Foi tão grande que além da Sushi, criei outra marca de bijuteria a "Glamma". As marcas têm diferentes públicos-alvo, diferentes conceitos. Como sou licenciada em design industrial, utilizo as ferramentas digitais 3D para projectar as peças.

Porquê a temática da portugalidade?
NL: Gosto da temática da portugalidade. Portugal está na moda e é vendável. É um mix de todas estas vertentes.

Quais são os planos a curto e médio prazo para a tua marca?
NL: Como referi anteriormente, estamos com o nosso desafio na marca. Vamos lançar daqui a 15 dias, as primeiras colecções feitas totalmente em 3D printting.
È uma nova fase na marca. Com esta tecnologia temos mais capacidade de resposta e o objectivo é a internacionalização da marca.
Quem são as mulheres sushi?
NL: Eu penso que são todas as mulheres que se identifiquem com as peças e com a marca. Não consigo especificar. O que posso referir é que as peças da Sushi já foram vendidas a mulheres de diferentes idades.

Existe alguma personalidade feminina que tu gostarias que usasse uma das tuas peças e porquê?
NL: Como as colecções actuais da Sushi são um pouco "românticas", femininas, talvez a Luísa Sobral, pudesse ser uma escolha possível.

http://www.sushidesign.com.pt/

 

 

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