É um roteiro cultural que visa promover os eventos que ocorrem na ilha.
Numa altura em que foi apresentado um estudo que inviabiliza a continuidade da produção regional televisiva, com a desculpa que cumpriu o seu papel histórico, é de repensar o que é de facto serviço público de televisão de uma vez por todas, porque acho que se confunde essa temática com a vitalidade financeira de um canal. A programação dos canais regionais não obedece apenas a uma lógica economicista, são um reflexo da realidade onde se inserem, são o seu espelho, são um veículo de comunicação para um público específico e como tal, tem a sua importância e faz sentido a sua permanência, embora continue a achar que há programas que pura e simplesmente deviam ser cancelados pela falta de conteúdos inovadores. Não é claramente o caso da casa das artes. Este magazine promove os eventos culturais que ocorrem na ilha de uma forma profissional, rigorosa, mas ao mesmo tempo elegante e isso é serviço público de qualidade. São apontamentos que permitem o espectador ficar a par dos acontecimentos e das personalidades que marcam as agendas culturais regionais.