É um programa apresentado por Catarina Furtado no canal nacional.
É uma homenagem aos mais notáveis e a outras personalidades anónimas que desempenham um papel social e cultural muito importante na sociedade actual. É um programa de afectos que ganhou um espaço televisivo, mas não as audiências. É sobretudo uma forma de agradecimento a alguém especial pelo papel que desempenham na vida de muitos e creio que este tipo de formato só funciona num outro horário. “Com amor se paga” é emitido actualmente aos sábados, pelas 22 horas, uma escolha no mínimo inusitada. Entendo que se queiram destacar da concorrência, acontece que esses tipos de programas do género apresentados pela Conceição Lino e da Fátima Lopes não acontecem por acaso nos blocos da tarde semanal. São emitidos para um determinado tipo de espectadores, que se reveem neste tipo de formatos e que potencialmente irão querer ver a Catarina Furtado a sorrir e mostrar durante as tardes estes portugueses muito especiais. Afinal estão com medo de quê? A televisão pública deverá de uma vez por todas mentalizar-se que também tem de ter programas competitivos ao nível das audiências, em vez de alimentar o folclore mediático com contractos milionários a figuras simpáticas e depois não venham dizer que não valorizam os números!