Una Mirada al Mundo Portugués

 

                                                                           

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Yvette Vieira

Yvette Vieira

Lunes, 31 Diciembre 2012 21:19

Los utilitarios

La galería de Mouraria ahora tiene una pequeña exposición de objetos de diseño creados por varios artistas de Madeira. Un concepto que tiene como objetivo fomentar la compra de objetos de diseño con un toque artístico para embellecer su vida cotidiana.

El tema de esta exposición es utilidades, que es la razón detrás de esta muestra?
Trinidade Vieira: En el fondo es una idea que tuve hace más de un año. No tengo ningún espíritu comercial, los meses fueron pasando y pensé que podría ser una solución para esto. La galería de Mouraria sería ideal, ya que es un espacio grande y tiene otra sala más pequeña, el galerista podría encontrar esta idea interesante y lo hice. Me acerqué a él el año pasado en diciembre y en enero me dijo que le gustaba y arrancamos este año con el concepto.

Cuál es entonces la idea de que se quiere desarrollar a través de este evento?
TV: En el fondo es crear un espacio que llamamos el taller de diseño, un poco de estilo que se ve en las principales galerías y museos, donde hay una tienda de venta después de una visita en la que la gente viene y compra un cartel, un llavero, sea lo que sea.

Me di cuenta de que hiciste unas cuantas bolsas con estampados de la banana?
TV: Sí, pero ya tiene dos o tres años. Hay trabajos que he creado cerca de cinco años.

Lunes, 31 Diciembre 2012 21:17

De madeira para el mundo

A porta 33 desenvolveu um trabalho notável, ao longo dos seus 23 anos de existência, com o objectivo de dar a conhecer os artistas plásticos madeirenses ao mundo e promovendo o intercâmbio dos movimentos culturais de fora para dentro da ilha. Um labor dantesco que culminou com a sua presença na ARCO de Madrid e que apesar de todas vicissitudes ira continuar a fomentar as suas acções culturais na Madeira.

Qual era a realidade artística da ilha quando surgiu a porta 33 e em que circunstâncias aparecem?

Maurício Pestana Reis: Acho que era muito mais descondicional. Ou seja, ainda não tinha entrado esta prática que não é comum de uma escola de artes a formar pessoas em diversos graus. Isto no campo artístico.

Cecília Vieira de Freitas: Já nos anos 50 havia uma escola, o que não havia eram espaços positivos nesse sentido.

MPR: Não havia era tantos alunos como há hoje e tantos graus académicos como actualmente existem na Madeira. As pessoas colocavam-se à margem de uma aprendizagem oficial, universitária. Havia um lado experimental e de conhecimento intrínseco que levava as pessoas a tentarem alargar os seus horizontes por si próprios. Isto era a realidade do grupo da porta 33. Há 23 anos essa preocupação não era pura e simplesmente académica e de formação, era uma necessidade que as pessoas sentiam de experimentar, ver e conhecer um aspecto da realidade que é a cultura, neste caso, as artes plásticas. Por outro lado, não havia galerias comerciais, como surgiram na década seguinte e que até agora se mantém com algumas interrupções, mas já há um hábito do que é uma instituição desse género e do que representa. Não exista o museu de arte contemporânea do Funchal. As posições tomadas com algum mérito eram casuisticamente por uma ou outra pessoa e em espaços díspares. Entre eles, o Teatro Municipal do Funchal que teve alguma importância, o Museu de Arte Sacra até alguns átrios de hotéis madeirenses. Digamos que não havia um fio condutor que pudesse mostrar ao público e debater de matéria assídua o que é essa parte da cultura contemporânea que é dada a ver através de obras plásticas de grandes artistas. Foi essa necessidade de abrir os horizontes, que levou seis pessoas a iniciarem a porta 33. Esses foram os motivos que nos levaram a criar este projecto tendo uma raiz sistemática, de trabalhar próximo aos artistas. Desde que abrimos proporcionámos visitas à Madeira, não só para ajudarem a montar exposições, como também para debaterem e opinarem sobre o seu próprio trabalho. Este convite não foi só extensível aos artistas, como aos teóricos que pensam sobre a obra dos artistas com quem trabalhámos. Pensámos que era uma forma de realmente de tornar mais acessível a um público, que afastado dos grandes centros, devido a nossa condição periférica, as práticas artísticas que não são muitos acessíveis. Nós trazemos essas centralidades a Região Autónoma da Madeira. Esse trabalho foi conseguido, porque trouxe as pessoas até cá, jornalistas da comunicação social nacional e internacional, que retrataram e deram o devido destaque ao trabalho desenvolvido pela porta 33.

Outra faceta do vosso projeto foi levar os artistas madeirenses até a ARCO em Madrid, qual foi a importância deste evento para a porta 33?

MPR: Vamos para o ARCO nove anos depois de ter aberto a porta 33.

Mas, porque 9 anos depois? Porque tinham uma certa maturidade?

MPR: Não, a ARCO é uma feira internacional de arte muito profissional e muito exigente em termos financeiros. É muito cara e muito competitiva. No primeiro ano em que participámos foi o primeiro ano dedicado à Portugal. Todas as edições dedicam um grande espaço, um foco central, a um país.

CVF: Sendo que nesse ano a feira convida as galerias do respectivo país. O comissário selecciona essas instituições e por isso não pagam o stand. Tem algumas despesas, mas o país é convidado pela feira. Aí tivemos possibilidade de estar presentes, porque em anos anteriores, nem nos ocorria porque economicamente era impensável.

MPR: Esse ano foi muito importante. Integrados na delegação portuguesa e posteriormente confirmado pela direção da feira para nos deslocarmos até Madrid. E a partir daí sentimos a necessidade de fazer-nos representar na ARCO. Estivemos em cinco edições entre 1998 até 2005. O nosso stand destacou-se na altura, porque nós pedíamos a um artista para elaborar a concepção desse espaço de raiz e nessas edições em que participámos quatro artistas eram madeirenses. O Rigo, o António Dantas, a Lurdes Castro e o Rui Carvalho. Sendo os não madeirenses, o Pedro Cabrita Reis que é um nome incontornável na arte portuguesa e no cenário internacional. É um artista com um percurso e uma idade que não levanta dúvidas quanto à qualidade do seu trabalho.

CVF: No caso do João Penalva foi um projecto que nasceu aqui. Era um vídeo com uma longa duração. Todo ele foi filmado e pensado cá. Isto em 2001. Depois por motivos de ordem económica deixámos de ir.

Mas, qual é o feedback de um ARCO para a porta 33?Para além do facto de ser uma feira internacional e dar à vossa galeria uma grande visibilidade internacional?

MPR: Nós sentimos que as relações na Madeira mudaram. O nosso trabalho começou a passar melhor. A porta 33 tornou-se uma referência no ARCO. Os jornais da altura dedicavam muito espaço à cultura. Hoje em dia é muito pouco, é residual. Não só nas artes plásticas, como na música e o cinema. A sétima arte ainda é alvo de alguma cobertura mediática, mas não é o cinema propriamente dito, mas sim a indústria dos Óscares, de Hollywood que gera muito dinheiro. O cinema mais artístico e de autor vai aparecendo, mas muito pouco. A cultura é muito maltratada. Sabemos disso e não é novidade. Por outro lado, a experiência em Madrid foi importante por nós ter dado a conhecer a um meio que é mundial. No caso do vídeo do João Penalva, naqueles 3 dias que dura a feira, tivemos os principais directores dos museus de todo o mundo presentes no nosso stand. O vídeo foi praticamente todo vendido aí, para o museu de Luxemburgo, para a Fundação de Serralves e foi ainda, posto a circular nas principais instituições europeias. Foi mostrado inclusive no Japão e em Nova Iorque numa grande galeria. Nessa altura, também havia uma confiança no país e nas instituições. Hoje em dia, a energia é outra, as pessoas na Europa estão a passar por grandes dificuldades.

Lunes, 31 Diciembre 2012 21:16

El conceptualista

João Onofre es uno de los máximos exponentes del arte conceptual en nuestro país. Un trabajo que desenvuelve hace casi 14 años y que se ha destacado en el mundo del arte contemporáneo internacional. Presente en numerosos museos y colecciones de todo el mundo, este artista continúa desarrollando lo que llama un documental expandido presentado recientemente un taller en la galería puerta 33.

Cuando habla de su trabajo refiere que es un documental expandido, porque utiliza esta terminología?

João Onofre: En mi trabajo, mis vídeos no son documentales en el sentido tradicional. Se amplían porque hay un relato diría que es el arte más conceptual que documentales como los conocemos en las películas.

Nota una cierta desconfianza en el medio artístico sobre el trabajo que desarrolla?

JO: Creo que no, los trabajos en film y en vídeo están presentes en colecciones de museos y centros culturales, en colecciones privados, supongo que ya existen en el arte del siglo XX y XXI están bien arraigados.

Su trabajo se asocia con el movimiento de arte conceptual de los años 60. Se revise en este tipo de comentarios? Los artistas de este período lo influyen en qué medida?

JO: En los años 60 en los principios de los 70 los movimientos de vanguardia surgen en los EE.UU. y creo que esta es una cepa que no se puede ocultar y estoy orgulloso de ser colocado como un descendiente de este grupo y me reviso en este tipo de comentario.

Cómo ve usted el mundo del arte en Portugal, hubo una evolución?

JO: El mundo del arte contemporáneo en Portugal evolucionó de alguna manera. Más artistas surgieron después del 25 de abril, aparecieron en los últimos 10 años nuevas caras en la escena artística nacional. Nuestro país es pequeño y el medio del arte contemporáneo refleja eso.

Lunes, 31 Diciembre 2012 21:15

M de mujer

Nueve mujeres. Nueve artistas. Nueve isleñas juntas en una exposición en el centro cultural de Anjos Teixeira, en Funchal que tiene por objeto poner de relieve el importante papel que desempeñan en la evolución de las sociedades y en la cultura como un motor de desarrollo, con el fin de conmemorar el Día Internacional de la Mujer.

Qué tratado de abordar en estas dos obras para esta exposición?

Alicia Sousa: Con el título "hacia adelante", sugiere nuestros pasos en la vida. Tiene varios tipos de materiales, pero la idea principal es que tenemos en nuestros problemas que nos estimulan. La otra obra refleja una naturaleza interiorizada, pero uso elementos concretos. Es uno de los viajes culturales que he hecho de toda la vida, visite el estudio de Cézanne, donde había un gato atigrado acariciado al gusto de la gente que pasaba por él y me acordé de que mi abuela que también tenía una gata que a veces parecía un perro. Esperando por nosotros en el comienzo del camino, porque sabía que era por ahí que pasábamos. Una amiga mía, Flor Campino, que fue mi compañera de clase en la escuela y vive en Puerto escribió un poema que fue enviado a mí ya mi hermano y yo lo integre en esta pintura. Estoy hecha de recuerdos y esto se refleja en mi trabajo.

Cree que es importante tener en cuenta este tipo de iniciativas, todavía tiene sentido?

Irene Lucilia: Creo que sí. Es una excusa para mostrar el arte que se practica en Madeira. Por lo tanto, en la semana de la mujer, este tipo de evento siempre tiene lugar. En primer lugar, los artistas aparecen y esto nos lleva a compartir con la gente. Por otro lado, al ser la mujer detrás de esta idea, creo que algunas de estas obras tienen esta relación directa con el tema. Es una preocupación de todos los artistas han elegido obras que estaban más cerca de está efeméride.
Graça Berimbaun: He elegido estas dos imágenes con el fin de celebrar el Día Internacional de la Mujer. Los he hecho antes, son retratos de mujeres artistas que viven y trabajan en la isla. Se trata de un proyecto de pintura que he estado desarrollando durante dos años. Estas telas se han estado recientemente una exposición titulada la línea de salida. Me pareció que tenía sentido mostrarlas porque son retratos de dos artistas que también están en esta muestra, Alice Sousa y Teresa Jardim.

Lunes, 31 Diciembre 2012 21:14

El imaginario de María

De su nombre Edna, ella prefiere ser María Imaginario, porque la designación nos lleva a un mundo infantil lleno de personajes de color que definen su universo artístico. Un mundo inventado por esta joven ilustradora portuguesa, con tan sólo 26 años, que va más allá de las fronteras de nuestro país, y cuya carrera se espera que sea larga y llena de éxito.

 

Por qué has creado este seudónimo?

María Imaginario: Yo pensé que era un nombre adecuado para lo que higo.

Tus ilustraciones, se basa en los cuentos de hadas de tu niñez?

MI: No, creo. Se trata simplemente de una especie de ilustración vinculada a la infancia, pero que no se refiere en modo alguno los cuentos o historias.

Cómo funciona el proceso creativo que llevas a cabo?

MI: Yo tengo ideas y un trabajo depende si es comisionado o no. Yo siempre trato de trabajar de forma a conseguir un buen concepto para que la gente entienda el mensaje y adaptarlo a mi estilo.

Cuando empezó esta pasión por el diseño?

MI: Desde que me fui para la escuela, creo. Tomé un curso de ilustración y cómic en Ar.Co. Sin embargo, como profesional trabajo desde el año 2009.

 

Lunes, 31 Diciembre 2012 21:12

Cenários ambivalentes

No es apenas una exposición fotográfica, es una experiencia sensorial, en dos dimensiones con imágenes y sonidos. Una muestra que tiene un tema transversal, la guerra fría, por lo tanto, déjese inspirar por las nuevas tecnologías y visite esta exposición en la Casa de las Mudas, en Calheta.

Como es que el tema clip de papel se extiende por la exposición fotográfica? Hay fotos de la naturaleza y el medio urbano.
Nuno Serrao: Para mí cae todo en el tema, es una cuestión de interpretación, y esto lo dejo a los visitantes de la exposición. Hay muchas maneras de interpretar la influencia de la guerra fría en esta muestra, a partir de un contenido simbólico donde la imaginación sin límites y una fuerte cultura de la curiosidad fueron las principales directrices. Un post-apocalíptico escenario, la fuerte influencia de la carrera espacial, toda una cultura urbana que surgió en ese momento, no hay mucho que divagar.

Hasta qué punto cerastes los sonidos de cada imagen son esenciales en esta exposición?
NS: Los ambientes sonoros fueron dirigidos por mí, y creó en su mayoría por Alexnoise son esenciales porque son una parte integral de un concepto donde el arte no se limita a la fotografía, sino que se extiende a la música que fue creada y está muy involucrado en la programación la creación de software.

El sonido es una mezcla, o se recogieron en el exterior y luego editado?

NS: Todos los temas son únicos y cada uno de los instrumentos concebidos y enmarcado en un ambiente que he creado para cada foto. No hubo captura sonidos en lugar de la fotografía. El concepto es de usar (y otras variables) sonidos capturado por el micrófono del teléfono visitante, de modo que parte de la imagen sonoro en cuestión.

Lunes, 31 Diciembre 2012 21:10

Venga, hable...de mí

El Walk & Talk es un proyecto que restaura edificios antiguos, mediante el confronto de las artes que embellecen la ciudad de Ponta Delgada en São Miguel, Azores. Todo comenzó cuando dos jóvenes se encontraran y de un a un ensueño se cambiaran las fachadas. Este año en su segunda edición prometen sorpresas, mas venga antes a conocerlos.

Cómo se unen para concebir este proyecto? Usted ya se conocían? Cómo surgió la idea?
Jesse James: Ha pesar de que somos azorianos sólo nos conocimos en la universidad en el continente. Y entramos sólo en estos proyectos, mucho tiempo después de terminar nuestros estudios.
La idea surgió de un sueño. En el sentido que queríamos crear un proyecto con un mensaje, lo que generaría la confrontación suficiente para afirmarse como un momento importante en nuestras vidas y las personas que entran en contacto con este "evento".
Diana Sousa: El hecho de que hemos ido a otros espacios ayudó a generar enfrentamientos con nuevas ideas y conceptos, una de las cosas era el arte urbano y cómo interviene en el espacio.
Fuimos entrando cada vez más en el universo y el concepto de arte público, de la expresión del movimiento, para buscar y evaluar artistas, estilos, contenidos, diseño ... resultó ser una búsqueda constante. Ha llegado una fascinación por el arte y especialmente el público de vez en cuando, y ello se comunica de forma desacomplejada y ambulante.

Crearon este evento por qué? Piensan que, en virtud de su residencia en una isla se encuentra aislada en relación con otros movimientos artísticos, de ahí la necesidad de intercambio de lenguajes estéticos?
JJ: Después de la encuesta, viene el deseo de compartir, y por lo tanto el concepto/ movimiento de habla & anda. Como azorianos, tenía perfecto sentido desarrollar el proyecto en un lugar que vive de su insularidad. Queríamos demostrar que es posible descentralizar la cultura y que este tipo de eventos tiene otro valor cuando se desarrolla en un espacio necesario en ese nivel.
El contexto geográfico y el concepto de "la azorianidad" de Nemesio Vitorino, que se refleja en la mentalidad y los patrones culturales muy ricos, pero a veces poco receptivo al cambio. Y esto es evidente en la experiencia artística que tiende a ser bipolar: popular / elitista. Carecían de un término medio, algo que podría crear la curiosidad en el público. Y el arte público tiene esta ventaja, ya que es gratuita y accesible a todos: es democrático.
El sentimiento de pertenencia es también mayor, por lo que la curiosidad y la voluntad de la interpretación se intensifican. La gente cuando no son obligados disfruta de una situación mucho más, de ahí la insistencia en la creación de un "museo" al aire libre donde las personas se enfrentan a intervenciones artísticas en un ambiente informal.
Ponta Delgada, en Azores como la ciudad más grande, para tener más masa crítica y las paredes fue la necesidad de las intervenciones, fue el escenario elegido para acoger el museo de forma gratuita.
DS: Al invitar a artistas de los puntos diferentes fue la necesidad de diversidad de la línea en términos de lenguaje gráfico, los contextos artísticos, la procedencia de los artistas y la vieja dicotomía, contra lo nuevo de renombre (Azores, nacional e internacional, o visión del mundo). Teniendo en cuenta estos factores, se elige a los artistas que más nos gustaba. La consideración fue participar en habla & anda sobre la base de la contribución y la movilización, transformándolo en algo para todos. Y a los pocos se reunieran 30 artistas. Una vez definido el line-up, distribuimos los diferentes tipos de intervención en toda la ciudad, para que el público pudiera relacionarse con su propio camino, dependiendo de sus gustos.
Y a pesar de algunos conservadores, fue un reto cumplido para convencer a las entidades y personas a unirse al "movimiento por el fin de las paredes blancas y la gente muda."

Una de las premisas de vuestro movimiento artístico es hacer las intervenciones en las paredes de edificios abandonados. Y cuando no hay espacios al aire libre, lo que va a hacer murales?

JJ: Nada en la vida está sellado, y somos muy adeptos del cambio. Es como el hombre sabio Raúl Seixas dice, "Prefiero ser una metamorfosis, que tener una vieja opinión formada sobre todo." Lo mismo se aplica a anda& habla como festival de arte publica tiene que cambiar y adaptarse a los paradigmas sociales. Las paredes son uno de los soportes que pueden utilizados, y por lo tanto hay muchos espacios y los medios usados en futuras ediciones. Y sucede este año.

Fue difícil obtener el apoyo del público y las autoridades?

JJ: No, porque había el factor de la curiosidad. Por supuesto que no fue fácil convencer a las entidades públicas e institucionales para apoyar un proyecto que prometía llenar la ciudad de arte, pero persistimos y fundamentamos el proyecto en términos de misión, los objetivos, la pertinencia y la sostenibilidad. El apoyo de la dirección regional de la Juventud (Gobierno de las Azores) fue claramente crítica. Fue la primera entidad gubernamental a mostrar interés en la anda & habla y las metas que defendíamos, y en última instancia, nos apoyaran a un 100%. Eso fue muy importante para ganar credibilidad con otras instituciones como la Municipalidad de Ponta Delgada, la dirección regional de Turismo y varias entidades privadas también se han unido al movimiento y eso jugó un papel fundamental. Sin ellos sería imposible llevar a cabo el festival, teniendo en cuenta la logística que rodean el anda & habla.
DS: Hay otras asociaciones que se han unido el anda & habla interpretación cultural, organizaciones y promociones de festivales, de la red cultural de género. La Asociación del Corredor Cultural que nos proporciona espacios de trabajo y filmó un documental del festival. La Cooperativa Descalza añadido actividades paralelas a anda & habla con varios espectáculos artísticos y exposiciones durante las dos semanas las intervenciones. Solidariedarte con intervenciones socio-culturales con artistas del Festival. Pero, la receptividad de la población local fue la más sorprendente. Antes de iniciar la anda & habla, a pesar de evidencia de que íbamos a tener y la curiosidad aparente de las personas el promedio era desconocido, la reacción de la sociedad a la introducción de São Miguel al arte en el espacio público. La verdad es que a mitad de la fiesta había personas que nos ofrecieron las paredes para que los artistas las pintasen! Se genera una conversación muy sana alrededor del arte urbano, los artistas prefieren las intervenciones de la ciudad, la exposición colectiva en la academia de las artes...la población local tenía curiosidad y siguió el trabajo de los artistas. Todos los días había noticias, porque a veces un muro fue terminado, comenzaba otro, y estábamos corriendo de un lado a otro.

Anda & habla la designación aparece en qué contexto?

JJ: Expresar una idea de la acción, pero sobre todo por la continuidad y la evolución, donde el cambio físico y mental que resulta en una interacción con el espacio, lo que llevó a desarrollar una actitud y una postura proactiva en la sociedad. La descripción es ilustrativa de los objetivos y la misión del movimiento como un promotor de la cultura en el público y abogar por una estructura basada en la movilización social y la contribución individual.

Lunes, 31 Diciembre 2012 21:08

El diário de otros placeres

El tercer aniversario de la galería de los Placeres, en Calheta, fue pretexto para crear un diario gráfico. Una muestra artística interactiva que nos transporta página tras página a un mundo creativo, lleno de color y muy personal de los artistas invitados.

Pues explicar cómo te ocurrió la idea de un diario gráfico?

Patricia Sumares: La idea surgió para celebrar el tercer aniversario de la Galería de Placeres, el 24 de octubre de 2011. En esa fecha las agendas fueron distribuidas a los artistas. Se realizó de nuevo un encuentro artístico, como sucedió en la inauguración, del primer año de existencia del espacio. Hicimos una gira en la que los artistas se reunieron aquí y nos fuimos a pasear por el Rabaçal y organizamos una cena en la que cada uno trajo algo para esta convivencia. Al final, distribuimos los diarios y cada artista hizo su propia intervención artística. El tema fue originalmente la idea de Placeres, ya que no todos no pudieron estar presentes en ese fin de semana, porque había artistas que fueron invitados y no viven en Madeira, incluso tuvo que enviarlos por correo, entonces me acordé de cambiar el tema para "otros placeres". Los artistas podían dibujar, grabar ideas, imágenes y todo eso dio lugar a esta exposición.

Cómo fue la selección de artistas? Fueron seleccionados teniendo en cuenta que ya han mostrado sus obras en la galería, o porque son locales?

PS: Creo que el primer criterio que una buena galería debería tener es elegir a los artistas por la calidad del trabajo. Este es el punto primero. Después de tener un enlace con la galería, en este caso con la galerista y hay artistas que ya hacen exposiciones desde el primer momento de la existencia de este espacio. De esta manera se crea, si es un enlace. Una galería tiene artistas que representa. Esta identidad no se crea de un momento a otro. Se necesita algún tiempo para explorar la obra del artista y si es responsable o no. La mayoría de ellos han participado en la primera edición y por lo que la invitación fue dirigida a ellos. Algunos abandonaron, otros se han venido, otros todavía se mantuvieron y eso es lo que se pretende en este espacio cultural. Un ciclo que no es vicioso, pero siempre trae cambios dinámicos que son positivos, esto indica que hay vitalidad y eso es lo que importa.

Es por eso que elegiste la agenda porque era fácil de usar?

PS: Los libros vino de una conversación con una colega Helena Sousa, que incluso participó y fue una idea que teníamos desde el colegio de artes de Madeira que ambas frecuentamos. En este espacio en la calle de Carreira tenía una pequeña sala donde los artistas exponían, los mejores estudiantes, obviamente, y por desgracia ya no existe. En la conversación, recordamos la exposición de un artista que hizo muchos dibujos en agendas múltiples, las cuales fueron colgadas en hilos. A partir de esta idea, este diálogo, viene este concepto, por qué no unir a varios artistas en Placeres, dibujar, caminar, comer juntos y hacer una declaración al final? Ahora estamos en febrero de 2012 para conmemorar el tercer aniversario. Pero no importa, lo que importa es el objetivo final y el sueño que se hizo realidad.

Sé que es una cuestión muy ingrata, pero cuál de los diarios te marco más?

PS: Hay unos que me gusta más la idea, el concepto. Hay otras en las que se nota que se dedicó el tiempo, ahora tenemos de decir nombres? No creo que valga la pena. Los trabajos son muy buenos y es una exposición que se organiza de una forma que es una ventaja. La idea es que es una muestra inter-activa. La gente puede oler, tocar, pasar las páginas y este aspecto hace que sea muy dinámico.

Lunes, 31 Diciembre 2012 21:07

Una

Una selección de diez propuestas de artistas que integran parte del colectivo mad space invanders acudieron al reto de realizar una obra de arte contemporánea, basado en el "Vino". El tema explora sus conexiones conceptuales y literarias, su entorno, la vida y sus circunstancias intrínsecas, su acto y sus placeres en un espacio que es el símbolo del Instituto del vino, bordados y artesanías de Madeira. Una exposición que estará patente hasta el día 17 de febrero.

Cómo surgió la colaboración entre artistas y el Instituto de vino, bordado y artesanía de madeira (IVBAM)?
Fátima Spínola: Vino a través de un contacto hecho por Nair Morna al IVBAM. La idea es llevar a cabo una exposición relacionada con el vino y hacer de este puente en un espacio que no es tan convencional en términos de actividades artísticas. Por lo general ocurren en estos eventos relacionados con las instalaciones la artesanía y musicales. En este caso, se realizará una exposición de arte contemporáneo.

De qué tipo? Qué veremos?

Hernando M. Urrutia: El vino es un puntero para la obra de los artistas. Es decir, no se puede describir el tema como es, pero teniendo en cuenta el proceso de envasado, la vida, el medio ambiente que lo rodea y el sistema que consiste el vino. Todos los elementos inherentes a su historia y su forma de producción. Estos son los fundamentos que sirven para conceptualizar y manejar esta propuesta artística.

Cuando se lanzó el desafío a los artistas, tenían que tener en cuenta en el sitio? O no?
FS: Se hizo una primera aproximación al sitio a través de la fotografía. Enviamos fotos y la plantilla para todos los artistas que participaron. Más tarde, pusimos una lista de las instalaciones de IVBAM para que cada uno de ellos pudiera visitar el área designada para su visualización. Fue muy importante ver el sitio en sí y hacer un proyecto para que este espacio. Es un edificio con un ambiente muy peculiar. Incluso el olor, unos agujeros que tienen que ver con la producción y los barriles que forman parte de la sala que podían ser utilizados. Todos estos aspectos se mencionan y fueron pensados para que los trabajos fueran relacionados con el espacio.

Cuántos artistas presentarán sus trabajos en "tomate vino?"

HMU: Seis artistas. La elección se hizo a través de una convocación, no obligamos a nadie e incluso fueron invitados otros artistas fuera del MADS. Sin embargo, hubo una pre-selección que tuvo en cuenta la justificación del concepto, es decir, qué vas a hacer en tu trabajo? Y entonces, como Comisario, yo elijo los que reunieron todos los parámetros necesarios de antemano. Si no hay más es por falta de tiempo, porque es un tema específico. Los artistas están acostumbrados a tener una línea de trabajo, su propio lenguaje y es mucho más fácil desarrollar algo que se conoce en constante, que decir: estos son los conceptos que se abordarán y las permisivas. Es más difícil, por lo que el artista tiene que pensar, concebir y llevar a cabo el trabajo. Todo esto toma tiempo y por lo tanto, las obras son en menor número.

Lunes, 31 Diciembre 2012 21:03

Despues de la tormenta viene la calma

Los vientos de Rui Carvalho exploran la espontaneidad y la tranquilidad de la adversidad. La idea es mantener la cabeza fría en el centro de una tempestad, una tormenta. Para exorcizar los demonios que no les gusta el papel. Para cultivar la creatividad gráfica inspirada en su vida cotidiana, los recuerdos de la juventud perdida, pero no olvidada. Del hombre. Del artista.

La exposición "vientos" está poblado de personajes que simbolizan?

Rui Carvalho: Fueron escogidos al azar, tiene un cierto simbolismo. Fue la espontaneidad del sujeto, cuando dibuje estaba en una fase, no muy buena, cada día estaba recogiendo un tema a través del periódico, tuve que superarlo porque el trabajo se tenía que hacer, a veces la inspiración no llega tuve que sacar imagenes y motivaciones del día a día y así pasó la hora.

Fue inspirado por las noticias que ha leído?

CR: Los personajes son virtualmente sacado de la imaginación y también tuve modelos que no dibuje igual. He utilizado mi imaginación, a través del modelo. Por ejemplo, la base fue una imagen, de la realidad imagine otra cosa.

Entonces, qué es este mundo?

RC: Es un mundo subterráneo basado en comics. La base es de, los años ochenta, pero que se basa en una obra gráfica. Me volví aficionado al cómic que se transformo en una obra gráfica.

Quien son esos autores que lo inspiran?

RC: Todos. Uno de los autores que se reunieron en Lisboa fue el Joao Afonso Santos y aún otras personalidades que vinieron en la misma línea, por ejemplo, Rigo, pero entonces no sólo ellos en Europa, conocí a otras personas que hicieron lo mismo.

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